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R7 Brasília

‘Nenhum empresário sério do agronegócio deseja queimada’, diz Lula

Presidente destacou ainda a importância de combater o aumento da utilização de agrotóxicos no país

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília


Lula participou de reunião com representantes dos Três Poderes Ricardo Stuckert/PR - 17.09.2024

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta terça-feira (17), que nenhum empresário sério do agronegócio brasileiro deseja queimada. O chefe do Executivo destacou, também, a importância de combater o crescimento da utilização de agrotóxicos no país.

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“Eu estou convencido de que nenhum empresário sério do agronegócio, nenhum, deseja queimada. Porque todos eles sabem da importância que tem a exportação de produtos agrícolas brasileiros e sabem das exigências internacionais. O que a gente pode dizer é que o cidadão que resolve provocar a queimada, seja qual for a razão, desnecessariamente, está cometendo um crime contra a legislação brasileira, contra a economia brasileira, contra as aspirações desse país”, afirmou Lula.

Na sequência, o presidente comentou a intenção de fazer discussões sobre agrotóxicos. “Não é possível que a gente não toma uma atitude com o crescimento da utilização de agrotóxico nesse país. E vamos fazer uma proposta, chamar as lideranças dos partidos, a Embrapa, os empresários e vamos discutir. Porque não é possível que 80% dos agrotóxicos proibidos na Alemanha possam ser vendidos aqui no Brasil. Como se fossemos uma republiqueta de bananas em que aqui pode jogar tudo usado. Não é possível. Eu me disponho em fazer uma reunião com a chamada bancada ruralista. Aí vamos descobrir quem é e quem não é sério”, continuou.

As declarações foram dadas por Lula durante reunião entre os Três Poderes para debater as ações de combate aos incêndios florestais que devastam quase 60% do território nacional. Segundo os dados do sistema BDQueimadas do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), a Amazônia reuniu metade de todas as queimadas do país no período de setembro, totalizando 30.278 focos.

CAC

Durante a reunião, Lula abordou o projeto que trata das armas de fogo e explicou que o governo vai precisar separar o joio do trigo. “Nós vamos ter que repensar muitas coisas nesse país. Só quero lembrar que nós vamos fazer o decreto de armas que tá uma polêmica lá na Câmara dos Deputados e eu estou falando que vamos ter que fazer um reparo, separar o que é CAC”, disse.

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