Logo R7.com
RecordPlus
R7 Brasília

O que a PGR diz sobre cúpula da PMDF e Anderson Torres na suposta tentativa de golpe

Anderson Torres, então secretário de Segurança, e mais duas pessoas da PMDF foram denunciadas pela PGR

Brasília|Do R7, em Brasília

  • Google News
O ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do DF Anderson Torres Renato Alves/Agência Brasília - 15.3.2022

Na denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, ao STF (Supremo Tribunal Federal), a cúpula da Polícia Militar do Distrito Federal é citada como participante da suposta tentativa de golpe de Estado. Assim como o então secretário de Segurança, Anderson Torres.

O documento indica que a cúpula da PMDF falhou em prevenir e conter os atos criminosos de 8 de janeiro de 2023 na Praça dos Três Poderes.


A SSP-DF (Secretaria de Segurança Pública) contava com canal aberto para o compartilhamento de informações sobre as manifestações e os eventos que pudessem impactar a segurança pública no Distrito Federal. Porém, não agiu de forma eficaz diante das informações disponíveis.

A PGR afirma que a omissão da PMDF e o “grave descumprimento de deveres funcionais por parte de seus membros” apontariam adesão, mesmo que subjetiva, aos planos do suposto golpe. Segundo o documento assinado por Gonet, a corporação não agiu para prevenir os eventos criminosos, mesmo tendo condições e informações para tal.


A falta de ação, de acordo com a denúncia, contribuiu para a destruição do patrimônio e os outros atos ocorridos na Praça dos Três Poderes.

Os citados

São citadas pela PGR as seguintes pessoas:


• Anderson Gustavo Torres: Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal à época dos fatos. A PGR o responsabiliza por coordenar e supervisionar todas as ações de segurança e articular as operações entre os diversos órgãos da SSP-DF. É acusado de descumprimento deliberado do dever de prevenir os atos de 8 de janeiro.

• Fernando de Sousa Oliveira: Secretário-Executivo da SSP-DF, atuava como o segundo em comando na coordenação das ações de segurança. Também é acusado de omissão e descumprimento do dever de prevenir os atos de 8 de janeiro.


• Marília Ferreira de Alencar: Subsecretária de Inteligência da SSP-DF, responsável pela produção, análise e disseminação de informações estratégicas. É acusada de comportamento omissivo e de não compartilhar informações relevantes para a segurança pública, contribuindo para os eventos de 8 de janeiro.

• Jorge Henrique da Silva Pinto: Coronel da Polícia Militar do Distrito Federal. Criou o grupo de WhatsApp “Difusão” para auxiliar na solução de incidentes durante os protestos previstos para janeiro de 2023. Do grupo citado, ele é o único que não aparece como denunciado.

Últimas


    Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.