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Otto Alencar admite chance de que projeto para redução de penas fique para 2026

Presidente da CCJ vai pautar dosimetria na próxima semana, mas cita risco de atraso se houver pedido de senadores

Brasília|Lis Cappi, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Otto Alencar admite que projeto de redução de penas pode ser adiado para 2026.
  • Texto aprovado na Câmara será analisado pela CCJ na próxima quarta-feira, mas depende de possíveis pedidos de vista.
  • O governo se opõe ao projeto e pode solicitar adiamento da votação.
  • A votação no Senado é considerada certa, mas enfrenta resistência de senadores que desejam mais debate.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

O senador Otto Alencar (PSD-BA) é presidente da CCJ do Senado Geraldo Magela/Agência Senado - 10.12.2025

O presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, Otto Alencar (PSD-BA), admitiu nesta quarta-feira (10) que o projeto para redução de penas a envolvidos no 8 de Janeiro pode ficar apenas para 2026.

A previsão de calendário é de que o texto, aprovado durante a madrugada na Câmara, seja analisado no colegiado e no próprio plenário na próxima quarta, dia 17, mas o desfecho vai depender de eventual pedido de vista, para mais tempo de análise por parte de parlamentares.


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“Se tiver pedido de vista, pode ser concedida duas horas ou quatro horas, ou pode ser para outra semana. [Se for,] não vai ter condições de votar esse ano”, afirmou Otto Alencar.

O relatório na CCJ será costurado pelo senador Espiridião Amin (PP-SC), aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, e levado à comissão na próxima semana.


O governo tem se colocado contra o texto e poderá pedir pelo adiamento da votação. A definição vai depender de quanto prazo a essa solicitação for concedido. Otto afirma que a decisão será tomada apenas na votação, por depender da forma proposta por senadores.

Se for de forma coletiva, o texto poderá ficar apenas para 2026. Caso seja algum outro tipo de proposição, o adiamento poderá ser reduzido e limitado a horas, com conclusão na próxima semana.


A votação no Senado é dada como certa e foi acordado pelo presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União-AP). O amapaense queria levar o texto a votação no plenário assim que aprovado por deputados, mas sofreu resistência de outros senadores, que não querem perder espaço de discussão ao projeto.

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