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R7 Brasília

Pacheco diz que Fazenda precisa ‘aceitar a realidade’ sobre a desoneração

Presidente do Senado também alegou que ‘não há receptividade’ do Congresso a alternativa do governo em aumentar impostos para compensar medida

Brasília|Bruna Lima, do R7, em Brasília


Presidente é contra aumentar impostos para compensar a medida
Pacheco defende resolver impasse sobre desoneração Reprodução/Abraji

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta sexta-feira (12) que a possibilidade de aumentar impostos como uma forma de compensar a perda arrecadatória com a desoneração da folha de pagamento não encontra “receptividade” por parte do Congresso. “O Ministério da Fazenda precisa aceitar a realidade que temos uma desoneração no país e não querer reverter essa situação. Isso já foi acordado”, disse Pacheco durante sabatina no congresso da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo).

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“Isso tem sido objeto de desgaste do Poder Executivo e do Poder Legislativo por algo desnecessário e que já tinha que ter virado essa página. Apresentamos oito fontes de compensação diferentes, mas Ministério da Fazenda está desconsiderando essa possibilidade como fontes de compensação e querendo aumento do tributo como fonte, o que é o ponto da nossa discórdia. Precisamos sentar para resolver”, completou Pacheco.

Entre as soluções a serem incorporadas ao projeto pelo relatório, que encontram consenso entre os senadores, estão a repatriação de recursos no exterior, a regularização e atualização de ativos nacionais e a criação de um programa estilo Desenrola para possibilitar a negociação de dívidas junto a agências reguladoras.

A alternativa extra levantada pela equipe econômica seria de aumentar a alíquota da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) em até 1%. No entanto, essa possibilidade só seria aplicada se as demais formas de garantir a compensação não atingissem o montante necessário.


“Me parece desnecessário para os fins de compensação e não há receptividade política em relação a isso”, alegou Pacheco, justificando que a sugestão ignora “o potencial de arrecadação positivo, sustentável e bem aceito pelo contribuinte”.

A equipe econômica, por outro lado, defende o mecanismo como sendo uma garantia de compensação, caso os cálculos de Pacheco não estiverem compatíveis.




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