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Padilha diz que caso Hungria segue descartado como intoxicação por metanol

Apesar de exame positivo divulgado por hospital, ministro afirma que classificação epidemiológica depende da Secretaria de Saúde do DF

Brasília|Do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirma que caso do rapper Hungria permanece como "descartado" em relação à intoxicação por metanol.
  • Apesar de laudo hospitalar indicando níveis elevados de metanol no sangue, a classificação final depende da Secretaria de Saúde do DF.
  • Hungria recebeu tratamento adequado e já teve alta médica após quatro dias internado.
  • Ministro reforça a importância de notificação imediata de suspeitas de intoxicação para o tratamento e ações de vigilância.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Hungria ficou quatro dias internado por suspeita de intoxicação por metanol Reprodução/Instagram/@hungria_oficial

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou nesta terça-feira (7) que o caso envolvendo o rapper Hungria, internado em Brasília por suspeita de intoxicação por metanol, segue classificado como descartado pelas autoridades de vigilância epidemiológica do Distrito Federal.

A declaração foi dada após a divulgação de um laudo do hospital que apontou níveis de metanol no sangue do artista acima do limite de referência, o que tecnicamente indicaria uma exposição à substância.


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Padilha reconheceu que há resultados de exames conflitantes, mas disse que o Ministério da Saúde manterá a posição oficial baseada na apuração conduzida pela Secretaria de Saúde do DF.

“Por enquanto, a posição do GDF, que é quem faz toda a parte de vigilância epidemiológica, considera esse quadro ainda como descartado em relação a um quadro de intoxicação pelo metanol, pelo nível encontrado no sangue até o momento”, disse Padilha.


“Se o GDF mudar a posição, a gente vai considerar isso para a parte epidemiológica”, acrescentou o ministro.

O ministro também destacou que o tratamento adotado pela equipe médica do hospital seguiu todos os protocolos recomendados pelo Ministério da Saúde para casos suspeitos de intoxicação por metanol.


Ele lembrou que Hungria foi tratado com etanol farmacêutico e passou por hemodiálise, medida indicada conforme o quadro clínico do paciente.

“O mais importante é que ele está em casa. Todas as medidas recomendadas pelo Ministério da Saúde num quadro de intoxicação, de suspeita de intoxicação, foram tomadas pelo hospital. Isso é muito importante e pode ter tido um papel decisivo na evolução do quadro”, pontuou.


Hungria ficou quatro dias internado e já recebeu alta médica.

Alerta nacional e reforço do protocolo

O episódio ocorreu em meio a uma onda de casos de intoxicação por metanol no país, provocados pelo consumo de bebidas alcoólicas adulteradas. Segundo o Ministério da Saúde, 17 casos foram confirmados até o momento e outros 200 seguem sob investigação.

Padilha aproveitou o caso para reforçar a importância da notificação imediata de suspeitas pelos profissionais de saúde.

“Essa é a recomendação do ministério para os profissionais de saúde dos centros de referência. Primeiro, o profissional de saúde notificar a primeira suspeita que tiver, porque isso é importante para o tratamento daquele paciente. E é mais importante ainda para o dado de onde esse paciente utilizou aquela bebida ir direto para as forças de segurança que fazem todas as ações de vigilância e de apreensão de evidências e poder identificar e punir os criminosos responsáveis por isso”, destacou.

O ministro destacou ainda que o tratamento deve começar mesmo antes da confirmação laboratorial da presença de metanol. “Depois, os exames vão descartar ou não”, completou.

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