Padilha: tentativa de suposto golpe falhou porque sociedade apostou na democracia
Em entrevista à repórter Tainá Farfan, ministro das Relações Institucionais do governo Lula elogiou diversos setores da sociedade que enfrentaram suposta tentativa de golpe
Brasília|Do R7, em Brasília
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, estava próximo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva quando ele recebeu a notícia da suposta tentativa de assassinato, que teria sido planejado por militares e pelo menos um policial federal. E, segundo ele, a primeira observação do petista foi sobre a atuação da Polícia Federal.
Ele afirmou isso durante entrevista à repórter Tainá Farfan. Parte do material foi exibido durante o Domingo Espetacular, da Record. Segundo Padilha, agora “o governo espera que a Justiça seja feita".
Padilha afirmou que Lula sabia do desafio da operação feita pela PF, por envolver altas patentes das Forças Armadas.
A Polícia Federal indiciou na última quinta-feira (21) o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas no inquérito que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado após o resultado das eleições presidenciais de 2022, além do assassinato de Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes.
Indiciamentos
Na prática, o indiciamento é um ato formal realizado pela autoridade policial durante a investigação e ocorre quando, com base em provas coletadas, os agentes identificam uma pessoa como suspeita. Isso não significa que o delito tenha, de fato, ocorrido. É apenas uma fase do processo.
Na opinião de Padilha, por causa da suposta tentativa de golpe, o PL da Anistia, que tinha entrado na pauta do Congresso, não deve ir para frente. “A força política [da investigação] vai enterrar a discussão da anistia pelo 8 de Janeiro.
Veja aqui o que dizem as defesas dos indiciados pela PF por suposta tentativa de golpe.
Confira a entrevista de Padilha na íntegra: