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Passagens aéreas, azeite, frutas e tarifa de trem puxam lista de vilões da inflação oficial em 2023

Índice que mede preços para famílias que ganham até 40 salários mínimos ficou em 4,62% em 2023, abaixo do teto da meta do BC

Brasília|Rafaela Soares e Lucas Nanini, do R7, em Brasília

Inflação: azeite e viagem de avião ficaram mais caros
Inflação: azeite e viagem de avião ficaram mais caros Inflação: azeite e viagem de avião ficaram mais caros (Divulgação/Mapa (esq.) e Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

A inflação oficial do ano passado perdeu ritmo em relação ao registrado em 2022 e fechou em 4,62%. Apesar disso, os grandes vilões dos preços em 2023 foram as passagens aéreas, o azeite de oliva, frutas e legumes, e as tarifas de trem. Os dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (11).

O item que ficou mais pesado no bolso do brasileiro no ano passado foi o morango (75,5%), seguido pelo pepino (54%). 

Terceiro colocado da lista, o bilhete aéreo ficou 47% mais caro no ano passado. Em setembro, último dado disponibilizado pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o preço médio da passagem de avião ficou em R$ 747. A reportagem entrou em contato com o órgão e pediu o preço médio do bilhete aéreo em 2023, valor que será incluído assim que enviado.

Outro vilão é o azeite de oliva, presença obrigatória em várias casas brasileiras, que registrou alta de 37%. Ainda na dispensa, também puxaram a inflação de 2023 para cima itens como abobrinha (44%), tangerina (43%) e cenoura (41%).

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Fundamental nas metrópoles brasileiras, o transporte sobre trilhos também foi responsável pela escalada dos preços. A pesquisa mostrou que ficou mais caro se locomover, já que as passagens de trem registraram alta de 18,91% no ano passado. Um exemplo foi o município de São Paulo, onde a tarifa de integração do transporte público passou de R$ 7,65 para R$ 8,20.

A principal dupla do prato do brasileiro merece destaque. O arroz e o feijão também registraram alta nos indicadores. Enquanto o primeiro fechou o ano com 24,54% mais caro, o feijão-preto teve aumento de 13,2% e o do tipo fradinho fechou o ano de 2023 com alta de 8,03.

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Entenda

A inflação oficial no Brasil encerrou 2023 em 4,62%, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que considera os preços praticados para famílias que ganham entre um e 40 salários mínimos. O valor é 0,13 pontos percentuais abaixo do teto da meta, que era de 4,75%.

A meta entre 1,75% e 4,75% foi estabelecida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), em dezembro passado. Ao longo de 2023, não foram observadas oscilações constantes no indicador. Em nenhum dos meses o índice chegou a 1%. Apenas em junho ocorreu deflação (-0,08%).

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IPCA mensal 2023

- Janeiro - 0,53%

- Fevereiro - 0,84%

- Março - 0,71%

- Abril - 0,61%

- Maio - 0,23%

- Junho - 0,08%

- Julho - 0,12%

- Agosto - 0,23%

- Setembro - 0,26%

- Outubro - 0,24%

- Novembro - 0,28%

- Dezembro - 0,56%

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A inflação oficial de preços do Brasil terminou 2022 com alta de 5,79% e furou pelo segundo ano consecutivo o teto da meta de 3,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual (de 2% a 5%). Segundo o IBGE, o desempenho foi influenciado pelo aumento de preço dos alimentos, das roupas e dos itens de saúde e cuidados pessoais.

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