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PCDF prende na Bahia traficante de abortivos que atuava em todo país

Investigadores de Brasília realizaram a prisão em Salvador, na manhã desta quinta (21). É a segunda fase da Operação Sexto Dia

Brasília|Elijonas Maia, da RecordTV

Produtos apreendidos durante a operação da PCDF na Bahia
Produtos apreendidos durante a operação da PCDF na Bahia Produtos apreendidos durante a operação da PCDF na Bahia

Investigadores da Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC) da Polícia Civil do Distrito Federal deflagraram, na manhã desta quinta-feira (21), nova fase da operação Sexto Dia, que investiga uma rede de venda de abortivos em todo o Brasil. Na primeira fase da ação, em agosto, foi detida uma universitária responsável pelas vendas. Nesta nova etapa, os investigadores focam em um dos maiores vendedores do país em relação a esses entorpecentes.

Os policiais cumpriram dois mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão contra o traficante, em Salvador, na Bahia. A investigação da DRCC aponta que a universitária detida em agosto tem ligação com o preso desta quinta, considerado pela polícia o responsável por distribuir abortivos para revendedores que atuam em várias regiões do Brasil.

Policiais do DF foram a Bahia cumprir os mandados de prisão e busca e apreensão
Policiais do DF foram a Bahia cumprir os mandados de prisão e busca e apreensão Policiais do DF foram a Bahia cumprir os mandados de prisão e busca e apreensão

A investigação aponta que a associação criminosa usa perfis em redes sociais de apoio à mulher para sugerir "aborto seguro". Eles oferecem a venda de medicamentos utilizados como indutores. O remédio comercializado tem uma substância restrita a estabelecimentos hospitalares cadastrados e credenciados, segundo portaria da Anvisa.

A partir do depoimento da universitária, a polícia encontrou negociações que mostram a ligação de uma rede de apoio, e não só de venda. O delegado à frente do inquérito, Dário Freitas, destaca que mulheres que compram e usam abortivos também respondem criminalmente. "A conduta é criminosa. Além do crime de venda e exposição de produtos destinados a fins medicinais, de procedência ignorada, eles negociavam outros produtos. Aborto no Brasil é crime e a venda desse tipo de medicamento é proibida. A pena de até 15 anos de reclusão", detalha o delegado.

O preso detido em Salvador será trazido para Brasília e ficará na carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE) à disposição da Justiça.

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