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PF abre apuração sobre eventual interferência nas investigações do caso Milton Ribeiro

Corporação cita informações de que as diligências estariam sendo alvo de intromissão; pastores também foram presos na operação

Brasília|Renato Souza, do R7, em Brasília

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Viatura da Polícia Federal em frente a um prédio durante uma das operações da corporação
Viatura da Polícia Federal em frente a um prédio durante uma das operações da corporação

A Polícia Federal informou que abriu investigação para verificar suposta tentativa de interferência na Operação Acesso Pago, que investiga eventual esquema de tráfico de influência montado no Ministério da Educação. Durante a ação, deflagrada ontem, o ex-ministro Milton Ribeiro foi preso, em Santos (SP).

De acordo com a corporação, surgiram "boatos" de que está em andamento uma tentativa de interferir nas diligências. A PF não informou quem estaria tentando realizar a intromissão. Os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos também foram presos quando a operação foi deflagrada.


"Considerando boatos de possível interferência na execução da Operação Acesso Pago e objetivando garantir a autonomia e a independência funcional do Delegado de Polícia Federal, conforme garante a Lei nº 12.830/2013, informamos que foi determinada a instauração de procedimento apuratório para verificar a eventual ocorrência de interferência, buscando o total esclarecimento dos fatos", destaca o texto.

Milton Ribeiro foi solto nesta quinta-feira (23) após decisão do desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). Ele está detido em São Paulo. Uma das suspeitas que levaram ao encarceramento se refere a uma transferência bancária que Milton recebeu de Arilton. A defesa do ex-ministro alega que os valores se referem a uma operação de venda de um veículo, que ocorreu de maneira "legal e totalmente lícita".

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