Jair Renan, filho do presidente Jair Bolsonaro
Joédson Alves/EFE - 24.02.2021
O filho mais novo do presidente Jair Bolsonaro, Jair Renan, adiou mais uma vez a ida ao depoimento marcado em inquérito em que ele é investigado por tráfico de influência e lavagem de dinheiro. Jair Renan deveria ter participado de uma oitiva na PF (Polícia Federal) neste mês, para responder aos questionamentos do delegado que conduz o caso.
No entanto, a pedido da defesa, a corporação adiou mais uma vez o depoimento. Jair Renan é acusado de ter utilizado a empresa Bolsonaro Jr Eventos e Mídia, para aproximar a mineradora Gramazini Granitos e Mármores Thomazini do ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.
Em troca da articulação, de acordo com as investigações, Renan teria recebido um carro elétrico, avaliado em R$ 90 mil. Um mês após ele receber o veículo, os empresários que fizeram o repasse do automóvel se reuniram com Rogério Marinho. O ministro não é investigado no inquérito.
O encontro teria sido agendado por um assessor da Presidência. Em dezembro do ano passado, Jair Renan deveria ter prestado depoimento, mas não compareceu. Agora, de acordo com fontes na corporação ouvidos pelo R7, a oitiva foi marcada para fevereiro.