PF cumpre três mandados de prisão preventiva na 17ª fase da Operação Lesa Pátria
Os agentes ainda fazem buscas em endereços ligados aos investigados; nomes dos alvos não foram divulgados
Brasília|Rafaela Soares, do R7, em Brasília
A Polícia Federal cumpre nesta quarta-feira (27) três mandados de prisão preventiva e dez de busca e apreensão contra suspeitos de terem participado, financiado ou fomentado os atos extremistas do 8 de Janeiro. Os nomes dos alvos não foram divulgados, e os mandados são cumpridos em São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Goiás.
O empresário Aildo Francisco Lima, conhecido como "Bahia", está entre os presos da 17ª fase da Operação Lesa Pátria. O homem ficou conhecido por fazer uma live sentado na cadeira do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes durante os atos extremistas em 8 de janeiro. Bahia foi preso em São Paulo. Outros dois mandados de prisão foram autorizados: Basilia Batista, também em São Paulo, e Margarida Marinalva de Jesus Brito, do DF.
A PF apura se os investigados cometeram os crimes de abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.
As investigações continuam em curso e a operação é permanente. O objetivo é identificar pessoas que depredaram, instigaram, financiaram ou fomentaram os fatos ocorridos em 8/1, em Brasília/DF, quando o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal foram invadidos.
16ª fase
No começo de setembro, a 16ª fase da operação mirou os financiadores. Na época, a PF informou que os danos ao patrimônio público podem chegar à casa dos R$ 40 milhões, e por isso foi determinada a indisponibilidade de bens dos investigados.
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Confira os mandados cumpridos em cada estado na época:
• São Paulo - 12;
• Paraná - 6;
• Mato Grosso do Sul - 2;
• Tocantins - 2;
• Santa Catarina - 3;
• Minas Gerais - 26; e
• Ceará - 2.
A Operação Lesa Pátria é permanente enquanto as investigações estiverem em curso. A PF afirma que haverá “atualizações periódicas” sobre o número de mandados expedidos, bem como sobre as pessoas presas e as consideradas foragidas.