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PF diz que 'há grandes chances' de que restos mortais sejam de Dom e Bruno

Corporação localizou nesta quarta-feira (15) onde jornalista e indigenista teriam sido enterrados e fará perícia em material encontrado

Brasília|Augusto Fernandes, do R7, em Brasília e João Luiz Onety, da Record TV

Suspeito pouco antes de levar agentes ao local onde jornalista e indigenista teriam sido mortos
Suspeito pouco antes de levar agentes ao local onde jornalista e indigenista teriam sido mortos Suspeito pouco antes de levar agentes ao local onde jornalista e indigenista teriam sido mortos

O superintendente regional da Polícia Federal no Amazonas, Eduardo Alexandre Fortes, disse nesta quarta-feira (15) que "há grandes chances" de restos mortais encontrados pela corporação na região da Terra Indígena do Vale do Javari, no Amazonas, serem do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira, desaparecidos desde o dia 5. No entanto, ele ressaltou que só a perícia pode confirmar efetivamente. Em uma coletiva dada na noite desta quarta-feira, o superintendente afirmou que as buscas continuavam durante a noite.

Ao longo do dia, a Polícia Federal e outras forças de segurança vasculharam o local em que Amarildo da Costa, um dos pescadores detidos por suspeita de envolvimento no caso, confessou ter enterrado Dom e Bruno. Lá, as equipes de busca acharam restos mortais. Esse material será enviado a Brasília para que a perícia confirme se os remanescentes são dos homens desaparecidos.

“[O resultado] depende da perícia. A perícia que vai dizer a identificação. [Mas] a gente acredita que, pela confissão do criminoso, o local apontado, há grandes chances de que sejam eles [Bruno e Dom]. Mas é só a perícia que vai dar essa certeza. Só a perícia que vai dizer com 100% de certeza”, declarou Fortes, em entrevista coletiva em Manaus.

O superintendente disse que Amarildo escondeu os corpos a mais de 3 km do local onde cometeu o crime. “3,1 km mata adentro, um local de dificílimo acesso. Para você ingressar com embarcação, ela deve ser muito pequena. Sem contato telefônico, um agente teve de deixar o local para me informar que foram encontrados remanescentes humanos.”

Fortes disse que a PF está “trabalhando de forma incansável e de forma ininterrupta para esclarecimento do caso”. “A investigação ainda está em andamento, em caráter sigiloso. Nós ainda estamos na parte investigativa, realizando diligências e novas prisões devem acontecer a qualquer instante. Nós estamos avançando bastante”, afirmou.

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