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PF pede ao STF para saber se ex-secretário-executivo do DF estava em grupo de policiais 

A Polícia Federal investiga se Fernando de Sousa Oliveira estava em aplicativo de mensagem no dia 8 de janeiro

Brasília|Gabriela Coelho, Do R7, em Brasília

Vândalos invadiram e depredaram Congresso Nacional, Palácio do Planalto e STF
Vândalos invadiram e depredaram Congresso Nacional, Palácio do Planalto e STF Vândalos invadiram e depredaram Congresso Nacional, Palácio do Planalto e STF

A Polícia Federal pediu ao Supremo Tribunal Federal para que seja realizada uma "simples análise complementar" dos dados do “Difusão”, um dos grupos de Whatsapp de policiais e autoridades de segurança do Distrito Federal e usado no dia 8 de janeiro, quando houve a invasão às sedes dos Três Poderes em Brasília. 

O pedido partiu da Polícia Civil e foi enviado pela PF. A PF quer saber quando Fernando de Sousa Oliveira, na época secretário-executivo de Segurança Pública do DF (SSP-DF), foi incluído e excluído do grupo.

"Cumpro informar que o programa utilizado para extração do conteúdo eletrônico informa todos os participantes que estiveram presentes no(s) grupo(s) pelo período em que o usuário do aparelho celular analisado esteve presente em tal grupo, razão pela qual todos os participantes foram qualificados no Relatório de Análise", disse o delegado Raphael Astini.

A PF quer investigar se o então gestor alertou o grupo antes dos atos extremistas de 8 de janeiro e se foi ignorado. 

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"O pedido se deve ao fato de que o requerente exercia função de natureza administrativa na SSP-DF, sem relação com a atividade finalística, e não integrava o referido grupo antes do dia 9 de janeiro de 2023, data em que a SSP-DF já estava sob gestão da Intervenção Federal. O esclarecimento é necessário para evitar possíveis conclusões equivocadas que possam prejudicar a esfera pessoal e funcional", firmou trecho do pedido.

CPI

Oliveira afirmou em depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Legislativa do DF, que investiga os atos extremistas em Brasília, que as ações acordadas por representantes das forças militares na sexta-feira anterior ao dia 8 de janeiro não foram seguidas. 

"As ações executadas no dia 8 não condizem com o que foi acordado na sexta. Eu não tive acesso aos planos de cada força, não tive acesso a nenhum planejamento operacional especificando quantitativos. Nós fizemos uma reunião logo depois que assumi o cargo", explicou Oliveira ao responder a uma pergunta feita pela deputada distrital Jaqueline Silva (Agir).

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