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PGR defende manutenção da perda do mandato de Chiquinho Brazão por faltas

Segundo o ex-parlamentar, ausência no Congresso é involuntária, uma vez que ele está preso preventivamente

Brasília|Bruna Pauxis, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A PGR recomenda ao STF a manutenção da perda do mandato de Chiquinho Brazão devido a faltas no Congresso.
  • O ex-deputado alegou que suas ausências são involuntárias, pois está preso preventivamente.
  • Foram registradas 72 faltas do ex-parlamentar e a falta de presença física é um requisito constitucional para o exercício do mandato.
  • Outro deputado, Eduardo Bolsonaro, também pode perder o mandato por faltas acumuladas enquanto está nos EUA.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Brasília (DF) 15/05/2024  Reunião do Conselho de Ética da Câmara se reúne para apreciação de pareceres preliminares. Representações por quebra de decoro contra os deputados Delegado da Cunha, e Chiquinho Brazão.
Chiquinho Brazão é acusado de envolvimento no assassinato de Marielle Franco Lula Marques/Agência Brasil - 15.5.2024

A PGR (Procuradoria-Geral da República) enviou um parecer ao STF (Supremo Tribunal Federal) recomendando a manutenção da perda do mandato do ex-deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ).

A manifestação foi feita em resposta ao mandado de segurança impetrado pelo ex-parlamentar contra a perda de seu cargo em razão do não comparecimento a mais de um terço das sessões no Congresso.


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Brazão está em prisão domiciliar, acusado de envolvimento no assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, em 2018. Ele foi preso em março de 2024 e perdeu o mandato em abril deste ano. Ao todo, foram registradas 72 faltas às sessões plenárias.

Segundo o ex-deputado, suas ausências são involuntárias, uma vez que está impedido de sair do condomínio onde vive.


Tanto o ministro relator do processo no STF, Flávio Dino, quanto o procurador-geral da República, Paulo Gonet, consideraram correta a decisão da Câmara, com base na regra que prevê a presença física de parlamentares no Congresso e em razão de o motivo de prisão não estar listado na Constituição como uma das exceções que justificam faltas.

“Depreende-se do texto constitucional, portanto, que, como regra, o exercício do mandato parlamentar não prescinde da presença física do deputado ou senador nas sessões da respectiva Casa Legislativa”, disse Gonet.


Situação de Eduardo Bolsonaro

Outro deputado que corre o risco de perder seu mandato por faltas é Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados Unidos desde março. Eduardo acumula faltas não justificadas pelo menos desde agosto, quando terminou a licença-parlamentar dele.

Nesta semana, o ministro do STF Alexandre de Moraes mandou a PGR se manifestar em até cinco dias sobre um pedido de prisão preventiva contra o deputado.


O pedido foi apresentado pelos deputados Lindbergh Farias (PT-RJ) e Talíria Petrone (PSOL-RJ) e também solicita a análise imediata, pela Câmara dos Deputados, dos pedidos de cassação de mandato já protocolados contra Eduardo.

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