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PGR pede a André Mendonça que arquive inquérito contra Bolsonaro

Investigação apura suposto uso eleitoral de recursos públicos durante atos do Bicentenário da Independência, em 2022

Brasília|Do Estadão Conteúdo

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A PGR recomendou arquivar inquérito contra Jair Bolsonaro sobre uso eleitoral de símbolos institucionais.
  • A investigação se refere aos atos do Bicentenário da Independência em 2022.
  • O procurador-geral alegou que a conduta já foi examinada em condenação anterior de tentativa de golpe.
  • Caso deve ser arquivado se o ministro André Mendonça seguir a recomendação da PGR.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

André Mendonça vai decidir sobre inquérito contra Bolsonaro WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO - 11.09.2025

A PGR (Procuradoria-Geral da República) recomendou na quinta-feira (2), em parecer ao STF (Supremo Tribunal Federal), que o ministro André Mendonça arquive um inquérito contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A investigação apura o suposto uso eleitoral de símbolos institucionais e recursos públicos durante os atos do Bicentenário da Independência, em 2022, em Brasília e no Rio de Janeiro.


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O procurador-geral da República, Paulo Gonet, argumenta que a conduta atribuída a Bolsonaro e a seu candidato a vice na época, o general Walter Braga Netto, já foi examinada na ação penal que resultou na condenação de ambos por tentativa de golpe de Estado.

“Os ilícitos retratados nesta petição encontram-se englobados nos crimes já denunciados. Não há, nos autos, elementos novos capazes de ampliar o enquadramento típico formulado na PET 12.100/DF”, escreveu Gonet.


O episódio foi também o que levou o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a declarar, em outubro de 2023, a inelegibilidade de Bolsonaro e Braga Netto por oito anos.

As ações movidas no TSE acusavam o ex-presidente de “inserir em seu ato de campanha” todo o aparato destinado à comemoração do Bicentenário da Independência, que incluía palanque e veiculação pela TV Brasil.


As festividades foram descritas como “grandioso evento, na data comemorativa mais importante do país, transformado em comício com recursos públicos”.

Após a decisão, o relator do caso no TSE, ministro Benedito Gonçalves, encaminhou o caso à Procuradoria-Geral Eleitoral para avaliar a possibilidade de responsabilização criminal. A Polícia Federal abriu então um inquérito no fim de 2024.


Com a mudança de entendimento do STF sobre foro privilegiado, a Justiça Eleitoral do Distrito Federal remeteu o processo ao Supremo, já que os fatos ocorreram durante o mandato presidencial.

Distribuído a André Mendonça em maio, por meio de sorteio, o caso deve ser arquivado caso o ministro siga a recomendação da PGR.

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