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PGR pede ao STF condenação de deputados do PL por desvio de emendas

Acusação sustenta que parlamentares do PL participaram de esquema de propina; defesas negam irregularidades

Brasília|Do Estadão Conteúdo

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A Procuradoria-Geral da República (PGR) pede ao STF a condenação de deputados do PL por corrupção relacionada a emendas parlamentares.
  • Os deputados Josimar Maranhãzinho e Pastor Gil, além do suplente Bosco Costa, são acusados de exigir propinas em troca da liberação de R$ 6,67 milhões em emendas para São José de Ribamar.
  • A PGR afirma que as provas são "irrefutáveis" e que os deputados são responsáveis pelas irregularidades, apesar de negarem as acusações.
  • Além da condenação, a PGR solicita a perda dos mandatos e indenização por danos morais coletivos, alegando a formação de uma organização criminosa sob a liderança de Josimar.

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PGR pede também perda de mandatos e pagamento de indenização por danos morais coletivos José Cruz/Agência Brasil

A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu nesta segunda-feira (10), em manifestação enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), a condenação dos deputados Josimar Maranhãozinho (PL-MA) e Pastor Gil (PL-MA), além do suplente de deputado Bosco Costa (PL-SE), por corrupção com emendas parlamentares.

Segundo a PGR, os deputados condicionaram a destinação de R$ 6,67 milhões em emendas ao município de São José de Ribamar, na região metropolitana de São Luís, ao pagamento de R$ 1,67 milhão em propinas. Os parlamentares negam irregularidades.


A Procuradoria afirma que as provas são “irrefutáveis” e que a autoria e a materialidade dos crimes estão comprovadas por diálogos e documentos obtidos na investigação.

“Embora os deputados Josimar e Bosco Costa tenham negado a autoria das emendas, aproveitando-se da baixa transparência dos dados públicos sobre a procedência desses recursos, as provas confirmam serem eles os responsáveis pelas destinações”, diz a PGR.


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O vice-procurador-geral da República, Hindemburgo Chateaubriand, enviou ao STF os últimos argumentos da acusação no processo. As defesas ainda vão apresentar suas alegações finais, última etapa antes do julgamento. O relator do processo é o ministro Cristiano Zanin.


Além da condenação, a PGR pede a perda dos mandatos e o pagamento de uma indenização por danos morais coletivos.

A PGR afirma que Josimar Maranhãozinho “ostentava a posição de liderança” do suposto esquema e, nessa condição, “coordenava a destinação dos recursos patrocinados pelos demais congressistas” e depois distribuía as propinas.


“Não há dúvida de que os réus, sob a chefia do deputado Josimar, constituíram e integraram organização criminosa”, diz a Procuradoria nas alegações finais.

Os repasses teriam ocorrido entre dezembro de 2019 e abril de 2020, de acordo com a denúncia. Na época, o prefeito de São José de Ribamar era José Eudes Sampaio Nunes. A PGR afirma que ele foi “insistentemente abordado para ceder à solicitação de propina”.

As defesas vêm pedindo o arquivamento da ação por falta de provas.

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