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PGR pede informações à Polícia Federal sobre agressores que hostilizaram Alexandre de Moraes

Ministro foi ofendido por três brasileiros em aeroporto de Roma enquanto o filho dele teria sido agredido; PF identificou envolvidos

Brasília|Augusto Fernandes, do R7, em Brasília


Moraes estava na Itália para dar palestra em universidade
Moraes estava na Itália para dar palestra em universidade

A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou à Polícia Federal informações sobre as agressões sofridas pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e pelo filho dele, na Itália. O órgão informou que "tomará as medidas cabíveis a respeito do caso".

Moraes estava na Itália com a família para uma palestra na Universidade de Siena, no Fórum Internacional de Direito. As agressões ocorreram no aeroporto internacional de Roma. Três brasileiros hostilizaram o ministro, chamando-o de comunista, e um deles teria agredido fisicamente o filho de Moraes.

A Polícia Federal identificou as três pessoas envolvidas no episódio, que responderão em liberdade a inquérito por crimes contra a honra e ameaça. Elas foram abordadas pela PF neste sábado (15) ao desembarcar no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. As informações foram confirmadas ao R7 por fontes da corporação e do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

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O procurador-geral da República, Augusto Aras, enviou mensagem ao ministro, a quem manifestou solidariedade, e considerou "repulsiva" a agressão sofrida por Moraes e a família dele.


Outras personalidades políticas também se pronunciaram. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que "atos de hostilidade como os que sofreram o ministro Alexandre de Moraes e sua família são inaceitáveis". 

"Mais do que criminoso e aviltante às pessoas, às instituições e à democracia, esse tipo de comportamento mina o caminho que se visa construir um país de progresso, civilizado e pacífico", afirmou Pacheco.


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O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que "é inaceitável que se use o argumento de liberdade de expressão para agredir, ofender e desrespeitar autoridades constituídas". "Isso não pode continuar. Democracia se faz com debate e não violência", opinou.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, ligou para Moraes para se solidarizar e condenar os atos de violência. Pelas redes sociais, o advogado-geral da União, Jorge Messias, disse que ataques dessa natureza são inconcebíveis na democracia. "Que os autores dessa barbárie sejam rapidamente submetidos à Justiça para que eventos como esse jamais se repitam", afirmou.

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, também se solidarizou. "Hostilidade e agressão é recurso dos que não têm argumento para se postar com altivez e maturidade diante dos que lhes são contrários ou pensam de modo diferente", criticou ela em suas redes sociais.

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