PL repudia ataques feitos a Michelle Bolsonaro por militante do PT em live na internet
Ex-primeira-dama foi citada como 'carta na manga' da direita; em transmissão ao vivo feita por militantes de esquerda
Brasília|Do R7, em Brasília
O PL repudiou nesta sexta-feira (12), por meio de nota, ataques sofridos pela presidente do PL Mulher e ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro por uma militante do PT. As falas foram feitas em transmissão ao vivo na internet. "A gravidade da ameaça proferida pela mulher filiada ao PT contra a integridade de Michelle Bolsonaro está nítida e engloba, segundo as palavras dessa militante petista, não só uma destruição política e judicial, mas uma variedade de outras possibilidades", afirma a nota.
Em uma live que discutia política no Brasil, a professora Elenira Vilela chamou Michelle de "carta na manga" da direita. "Se a gente não achar um jeito de destruir ela politicamente, quiçá de outras formas, como jurídica, por exemplo, comprovando os crimes e tornando ela também inelegível, nós vamos arrumar um problema para a cabeça", afirma.
"Estariam eles mandando recados para despertar um novo 'Adélio Bispo' [que esfaqueou Bolsonaro em 2018]? Estariam revelando ou plantando em seus militantes ideias de novos planos criminosos? Diante das ameaças e do histórico criminal de vários militantes de extrema-esquerda, já estamos adotando as medidas judiciais cabíveis", afirma o texto do PL.
• Clique aqui e receba as notícias do R7 no seu WhatsApp
• Compartilhe esta notícia pelo WhatsApp
• Compartilhe esta notícia pelo Telegram
• Assine a newsletter R7 em Ponto
O partido afirma que "as medidas judiciais já foram adotadas e seguirão seu trâmite natural nas esferas competentes".
A professora se manifestou por meio de redes sociais e diz que a frase foi retirada de contexto, considerando que ela estava fazendo uma análise sobre o papel de Michelle na política. "A frase completa dita por mim e recortada jamais sugeriu o assassinato de ninguém", explica.
Elenira afirma que o "recorte manipulado" foi compartilhado por autoridades como senadores e deputados, e que faz parte de um "processo sistemático da direita brasileira" com o intuito de "derrubar a possibilidade de comunicação dessas pessoas que denunciam o papel perverso dos governos autoritários".