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'PL vai votar contra reforma tributária', afirma Jair Bolsonaro

O ex-presidente criticou a proposta de reforma tributária por 'aumentar de forma absurda impostos da cesta básica'

Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília

Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)
Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta terça-feira (4) que o PL vai orientar sua bancada a votar contra o projeto da reforma tributária encaminhado pelo atual governo. O partido, que é o maior da Câmara dos Deputados, com 99 parlamentares, reuniu integrantes da bancada para fechar a questão sobre o assunto, após uma convocação do presidente da legenda, Valdemar da Costa Neto. Em uma nota divulgada após a reunião, Bolsonaro disse que a reforma sugerida “aumenta de forma absurda impostos da cesta básica, retira a capacidade de investimento dos estados e subtrai recursos dos municípios”.

"A atual Reforma Tributária do PT vai na contramão do que fizemos. Caso tivesse um mínimo de coerência, o atual governo deveria manter a nossa política econômica que deu certo: menos impostos, mais arrecadação", afirmou. "O presidente do PL e seu líder na Câmara dos Deputados encaminharão, junto aos seus 99 deputados, pela rejeição total da PEC da Reforma Tributária", finalizou.

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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), anunciou uma semana com esforço concentrado para votar, além da reforma tributária, o novo marco fiscal e a volta do voto de qualidade do Conselho de Administração da Receita Federal (Carf). A previsão é que as votações aconteçam até sexta-feira (7). 

Governadores e prefeitos também resistem à proposta

O projeto da reforma tributária também é contestado por governadores e prefeitos. Um grupo de chefes do Executivo estadual e municipal está em Brasília e também se reúne com parlamentares para tentar promover alterações no texto ou o adiamento da votação. 

Entre os governadores, o principal ponto de discórdia tem a ver com o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que, pela proposta, seria administrado por um Conselho Federativo compartilhado entre estados e municípios. 

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