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R7 Brasília

Plano de trabalho ‘vai representar maioria’, diz relatora da CPMI do 8 de Janeiro

Senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) disse que cronograma da comissão será apresentado na próxima reunião 

Brasília|Bruna Lima, do R7, em Brasília

Plano de trabalho da CMPI será apresentado na próxima reunião
Plano de trabalho da CMPI será apresentado na próxima reunião

O plano de trabalho da comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) sobre o 8 de Janeiro será apresentado na próxima reunião do grupo, confirmou a relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA). A programação é para que haja uma reunião semanal do colegiado, sempre às quintas-feiras, às 9h, com previsão de encerramento em até seis meses.

“Quero antecipar que será uma proposta que vai representar a maioria deste colegiado, ouvindo também as minorias, porque compreendemos que o processo democrático de direito se faz com o contraditório também”, afirmou Eliziane.

A relatora definiu o episódio a ser apurado como um dos “atos mais terríveis contra a democracia” e ressaltou a responsabilidade da CPMI para contribuir para as investigações. “Nem nos momentos mais terríveis, como da ditadura, nós acompanhamos o que presenciamos em 8 de janeiro”, completou.

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O presidente da CPMI, deputado Arthur Maia (União-BA), afirmou que o plano de trabalho será debatido “para ter modificações, incorporações, supressões, e para que tenhamos, assim, um rumo para poder tocar essa CPMI”. 


Maia também pediu aos parlamentares o respeito aos trabalhos e garantiu que daria tratamento igualitário a todos os deputados e senadores. “Todos serão igualmente respeitados por esta presidência e terão os mesmos direitos”, afirmou Maia.

A oposição tenta enquadrar Dino e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como responsáveis pela invasão dos prédios públicos em 8 de janeiro e sustenta ter provas que mostram que a gestão federal foi omissa e não tentou impedir a entrada dos vândalos.

Já o governo quer mirar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados como responsáveis por incitar apoiadores a questionarem o resultado das urnas e, em um ato extremo, terminarem depredando as sedes dos Três Poderes.

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