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R7 Brasília

'PM não tinha plano de operações', afirma ex-secretário sobre ataques às sedes dos Poderes

Fernando Oliveira, ex-secretário executivo de Segurança Pública do DF é a primeira testemunha a ser ouvida pela comissão

Brasília|Sarah Paes, do R7, em Brasília

Invasão ao Palácio do Planalto em 8 de janeiro de 2023
Invasão ao Palácio do Planalto em 8 de janeiro de 2023

O ex-secretário executivo da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), Fernando de Sousa Oliveira, disse nesta quinta-feira (2), à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), que a Polícia Militar não tinha, em 8 de janeiro, um plano de operações para o caso de invasão da Esplanada dos Ministérios. 

A declaração foi feita durante o depoimento do ex-secretário à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), instalada pela CLDF para apurar os atos de vandalismo ocorridos em 12 de dezembro e em 8 de janeiro. Os deputados distritais começaram a ouvir testemunhas na manhã desta quinta

“A PM não me apresentou o plano de operações e, posteriormente, no relatório do interventor, ficou constatado que sequer existia o plano. Tive apenas uma conversa rápida com Anderson Torres e depois eu não tive mais nenhum contato com o secretário”, afirmou Fernando.

Fernando estava à frente da Secretaria de Segurança no dia da invasão e depredação das sedes dos três Poderes: Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF).


Apesar de afirmar que a Polícia Militar do DF não apresentou planejamento, o ex-secretário disse que a secretaria tinha um plano de ações que não foi seguido. “No entanto, vou insistir, havia um planejamento por parte de integrantes da Secretaria de Segurança Pública, mas as ações acordadas por meio do PAE [Plano de Ação de Emergência] não foram cumpridas”, afirmou .

Fernando é o primeiro a ser ouvido entre as nove testemunhas convocadas. Em depoimento, ele enumerou os acontecimentos e as conversas entre executivos e oficiais das forças de segurança do Distrito Federal. O oficial entregou voluntariamente o celular para perícia da Polícia Federal e trechos de conversas foram reproduzidos durante o depoimento.

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