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R7 Brasília

Polícia apura ameaças de morte a Lula e Moraes com uso de granada e fuzis

Suposto ataque foi indicado por denúncia anônima e estaria previsto para este mês de janeiro; Polícia Civil do DF avalia o caso

Brasília| Clébio Cavagnolle, Natália Martins, Gabriela Coelho e Lis Cappi, da RECORD e do R7, em Brasília

O presidente Lula e o ministro Alexandre de Moraes, do STF Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) e a Polícia Civil do Distrito Federal iniciaram uma apuração preliminar de novas ameaças de morte contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Alexandre de Moraes, do (STF) Supremo Tribunal Federal. A indicação é de que uma ação estava prevista para este mês de janeiro com o uso de explosivos, como granadas.

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O início da apuração foi confirmada pela RECORD nesta quinta-feira (9). A ação é desdobramento de uma denúncia anônima, feita há três dias. Entre os objetivos dos investigadores está a identificação dos autores das ameaças.

O novo inquérito vem meses após o desdobramento da Operação Contragolpe, que prendeu cinco pessoas que planejavam o assassinato de Lula, Moraes e o vice-presidente, Geraldo Alckmin. O objetivo do grupo era avançar com um golpe de estado, para que o presidente eleito não assumisse o cargo.

A apuração também sucede a explosão cometida por um homem-bomba em frente ao Supremo. Em novembro, Francisco Wanderley Luiz atentou contra a própria vida em frente a Corte, em Brasília. Investigadores também identificaram que ele tinha um plano para matar Moraes.


Conforme apurou a RECORD, o trabalho no Distrito Federal é coordenado por uma divisão de combate ao terrorismo, que recebeu o nome de DPCEV (Divisão de Prevenção e Combate ao Extremismo Violento) e foi criada no fim do ano passado após o atentado em frente ao STF. A atuação é voltada para apoio à PF e à PRF (Polícia Rodoviária Federal).

Como a investigação é sobre um presidente da República e um ministro do STF, o caminho natural é que a apuração fique em um departamento específico da Polícia Federal, chamado de Cinq. O grupo é responsável pelos inquéritos dos tribunais superiores.


A PF, por enquanto, diz não ter nada a comentar porque apuração ainda está com a Polícia Civil. O R7 entrou em contato com a Secretaria de Comunicação da Presidência da República, assim como assessoria do STF, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.

Um interlocutor junto a Corte afirmou que o conteúdo ainda não chegou no Supremo e que ainda será necessária uma análise para apurar se o caso é ligado ao suposto golpe de estado ou a alguma outra ameaça. A expectativa é para que haja uma conclusão da polícia antes do envio ao STF.

As etapas são necessárias para definir o destino de um eventual processo - se para o gabinete do ministro Alexandre de Moraes, em inquérito ligado a tentativa de golpe, ou a algum outro direcionamento dentro da Corte.

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