Polícia Civil e PRF apreendem três toneladas de maconha
Ação coordenada entre as duas corporações resultou na apreensão na DF-250, próximo a Rajadinha, Planaltina
Brasília|Luiz Calcagno, do R7, em Brasília
A Polícia Civil do Distrito Federal apreendeu cerca de 3 toneladas de maconha em uma ação conjunta com a Polícia Rodoviária Federal. Essa é a maior apreensão nos últimos três anos. A droga foi comprada em Foz do Iguaçu e seria entregue na região de Rajadinha, em Planaltina, onde traficantes fariam a distribuição para todo o Distrito Federal.
Segundo o delegado da PCDF, Rogério Henrique Rezende, a investigação já estava em andamento há aproximadamente três meses. "Estávamos montirorando os criminosos que difundia o entorpecente no Distrito Federal. Durante um tempo eles pararam de agir aqui no DF, entretanto, eles regressaram com a atividade criminosa. Então na data de hoje quando nós percebemos que eles estavam voltando com essa modalidade criminosa, fizemos contato com a PRF [Polícia Rodoviária Federal] e juntamente com essa instituição que sempre está ombreada com a Polícia Civil, nós conseguimos realizar essa prisão", relatou.
O valor da droga no mercado foi estimado em R$ 6 milhões. Essa é segunda apreensão de maconha de grande vulto da Cord (Coordenação de Repressão às Drogas) em menos de uma semana. Há seis dias, a PCDF e a PRF conseguiram retirar de circulação cerca de 1 tonelada de maconha. A ação aconteceu na BR-040. Nesse caso, a droga vinha de Mato Grosso do Sul.
Na ação desta quarta-feira (27), somente o motorista do caminhão, de 37 anos e proveniente de Umuarama, Paraná, foi preso. Ele se reservou ao direito de ficar calado. Segundo o coordenador da Cord, o delegado Rogério Resende, destacou a importância da parceiria entre as corporações para fazer o flagrante.
"A parceria é um trabalho que vem dando resultado. A gente já vinha acompanhando esse grupo. Temos toda a organização criminosa esquadrinhada. Já sabemos quem são os membros e vamos pedir as prisões. São pessoas que tem envolvimento direto com o crime e acreditam que nunca serão presas. Por isso, não tenmos receio da fuga", disse o delegado.
Ainda segundo o coordenador da Cord, o bando é organizado e bem estruturado, e as investigações vão continuar. "Um grupo que movimenta 3 toneladas de maconha é bem estruturado. Deve ter uma organização maior e mais dinheiro. E, nesse sentido, é um dos maiores do DF", explicou.