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Polícia faz operação contra grupo especializado em falso sequestro

Mais de 100 vítimas podem ter caído no golpe, incluindo a mãe de um PM

Brasília|Elijonas Maia, da RecordTV, em Brasília

Idosa entrega sacola com itens pedidos por falsos sequestradores
Idosa entrega sacola com itens pedidos por falsos sequestradores Idosa entrega sacola com itens pedidos por falsos sequestradores

Investigadores da 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul) foram às ruas na madrugada desta quarta-feira (16) para prender um grupo criminoso especializado no crime do falso sequestro. As principais vítimas eram idosos.

Os agentes cumprem sete mandados de prisão temporária e nove de busca e apreensão. Grande parte dos mandados é em Ceilândia, onde mora a maioria da quadrilha. A ação conta com a participação de 44 policiais nas buscas.

Segundo o delegado Maurício Iacozzilli, chefe-adjunto da 1ª DP, o inquérito aponta 20 vítimas apenas na delegacia da Asa Sul. "Nós investigamos 20 ocorrências aqui, mas esse crime pode ter feito mais de 100 vítimas em todo o DF. Nós conseguimos identificar todo o núcleo do grupo na capital", detalhou Iacozzilli à RecordTV e ao R7.

A investigação começou em outubro do ano passado. De acordo com a apuração, apenas uma vítima perdeu mais de R$ 100 mil. Em outro caso identificado, em janeiro deste ano, a mãe de um policial militar acreditou que o filho havia sido sequestrado e entregou diversos bens à quadrilha, como joias, dinheiro e as armas do filho PM. Imagens de câmeras de segurança do condomínio mostram ela entregando, de madrugada, os pertences dentro de uma sacola a um criminoso que chega de moto.

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O grupo criminoso vai responder por organização criminosa e extorsão, podendo ser condenados a mais de 30 anos de prisão. A pena para cada extorsão é de 4 a 10 anos e organização criminosa tem pena de 3 a 8 anos.

Outro grupo

Na semana passada, policiais da Delegacia do Lago Sul (10ª DP) prenderam seis pessoas acusadas de praticarem o golpe do falso sequestro. Um morador da região perdeu R$ 100 mil. A quadrilha que agia em todo o Distrito Federal foi presa no DF, no Rio de Janeiro, em São Paulo, na Bahia e no Paraná. Os 'cabeças' do grupo foram presos ao desembarcar em Brasília.

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