Fraude no INSS: Polícia Federal pediu prisão do senador Weverton Rocha, mas STF negou
Ministro André Mendonça afirmou que há ‘fortes indícios de envolvimento’ do senador nas fraudes do INSS
Brasília|Do R7
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A Polícia Federal pediu a prisão preventiva do senador Weverton Rocha (PDT-MA) no âmbito da operação que apura descontos ilegais em aposentadorias e pensões do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). No entanto, o pedido foi negado pelo ministro André Mendonça, do STF (Supremo Tribunal Federal), após recomendação do MPF (Ministério Público Federal).
Weverton foi alvo de busca e apreensão nesta quinta-feira (18). No documento que autorizou a operação, o ministro André Mendonça cita que há “fortes indícios” do envolvimento do senador em relação à prática dos ilícitos envolvendo descontos em benefícios previdenciários pagos pelo INSS.
No entanto, ele concorda com o MPF, que sustenta que as evidências não demonstraram vínculo direto entre o parlamentar e a execução dos crimes, nem recebimento de valores. Mendonça também argumenta que a prisão de um parlamentar “acarreta efeitos drásticos em uma república”.
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Segundo a Polícia Federal, Weverton agia como “sustentáculo político” da operação criminosa. Os principais investigados, de acordo com a corporação, mantinham vínculos estreitos com agentes políticos, especialmente o senador. O político teria, ainda, se beneficiado dos valores desviados dos aposentados e pensionistas.
Mais cedo, por meio de nota, o senador afirmou que recebeu com “com surpresa” as buscas em sua casa. Porém, “com serenidade se coloca à disposição para esclarecer quaisquer dúvidas assim que tiver acesso integral a decisão.”
OPERAÇÃO X PREVIDÊNCIA
Apreensões realizadas nesta quinta-feira (18) encontraram quantias em dinheiro e bens de luxo, como relógios e veículos, nas casas de alvos
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