A Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (28), a Operação Rodeio para cumprir sete mandados de prisão preventiva e seis de busca e apreensão contra integrantes de uma associação criminosa responsável pela venda de carros roubados.
As investigações apontaram que o grupo preferia roubar caminhonetes de modelos novos. Os veículos eram adulterados e depois vendidos a preços até dez vezes mais baratos do que os praticados pelo mercado.
A organização tinha uma divisão bem demarcada do trabalho: três dos suspeitos eram encarregados de assaltar as vítimas e os demais deveriam apagar os sinais que pudessem identificar as caminhonetes na venda. Os assaltos ocorriam sobretudo na região do Gama.
Eles se articulavam para que todo o processo fosse feito de forma rápida, para evitar que fossem descobertos pela polícia. Com isso, os roubos, adulterações e venda ocorriam todos os dias.
"Dessa forma, tão logo o carro era roubado, os investigados tiravam fotos e gravavam vídeos para que o bem fosse ofertado aos receptadores. Além disso, quando não tinham disponíveis veículos subtraídos pelos seus próprios integrantes, o grupo negociava carros que eram produto de receptação de veículos roubados por terceiros”, disse o delegado André Luís Leite.
Os suspeitos já tinham passagem por outros crimes e três deles estavam em prisão domiciliar. Agora, vão responder pelos crimes de roubo de veículo, receptação, adulteração de sinais identificadores e associação criminosa. As penas para os condenados somam mais de 20 anos de prisão.