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R7 Brasília

Portal para investidor pode reduzir em R$ 40 bi anuais custos de comércio exterior, diz Alckmin

Em agenda em SP, vice-presidente citou dados que mostram cenário interior favorável para investimentos externos

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

Alckmin em evento da Apex, em SP Cadu Gomes/VPR - 28.10.2024

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, afirmou nesta segunda-feira (28) que o portal voltado para o investidor externo pode reduzir em R$ 40 bilhões, por ano, os custos do comércio exterior. A declaração foi dada em evento da Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), em São Paulo.

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“É um portal único, uma janela única para quem quer investir no Brasil. Vai ter todas as informações, ganhar tempo, desburocratizar, licenças, autoridades, parte fiscal, enfim. E vamos correr com a Camex (Câmara de Comércio Exterior) para a gente implantar o mais rápido possível. Já implantamos o portal único para o comércio exterior. Há um estudo que mostra que o portal único pode reduzir em R$ 40 bilhões por ano os custos de comércio exterior, importação e exportação”, disse Alckmin.

“O Brasil ainda tem baixo investimento sobre PIB. Já melhorou: era 17% do PIB, já passamos de 18% e estamos chegando a 18,5%. Mas é pouco. Precisamos atrair mais investimentos para cá para poder crescer mais fortemente e de maneira sustentável. E as oportunidades são enormes: o Brasil é a 8ª economia do mundo, 7º país mais populoso do mundo, 5º maior em extensão territorial do mundo”, acrescentou.

Alckmin assinou um documento que prevê o aporte de aproximadamente R$ 2,5 milhões, por parte do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), para o portal voltado aos investidores.


Investimentos

Na agenda, o presidente da Apex, Jorge Viana, citou o cenário interno favorável para um boom de investimentos externos em 2025. “De fato, a situação do Brasil é bastante diferenciada no mundo. Os números são muito favoráveis ao Brasil. Se o mundo está crescendo em média 2,6%. O Brasil, em dois anos seguidos, cresceu muito acima do que previam os analistas econômicos, que tiveram que revisar [os dados]. É um ambiente de baixa inflação, de pleno emprego, de investimentos. E os reflexos são muito grandes”, argumentou.

Em seguida, Viana afirmou que o Brasil acumulou reservas internacionais expressivas, o que garantiu ao país a segurança para investimentos. O presidente do órgão citou que as agências de risco estão reavaliando as notas brasileiras. “Agora estamos vendo, de novo, as agências de risco analisando o posicionamento do Brasil. Só falta mais um degrau agora com a Moody’s. Se o Brasil retomar isso, vamos ter a entrada forte. Se Deus quiser o Brasil vai estar com grau de investimento, vamos reunir os maiores fundos em Nova York, no ano que vem”.

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