Logo R7.com
Logo do PlayPlus
R7 Brasília

Presidente da Caixa diz que pressão por entrega do cargo é respondida 'com trabalho'

Lula tem sido pressionado pelo centrão para trocar Rita Serrano; presidente diz que mudança não ocorrerá 'por enquanto'

Brasília|Ana Isabel Mansur, do R7, em Brasília

Rita Serrano defendeu trabalho no comando da Caixa
Rita Serrano defendeu trabalho no comando da Caixa

A presidente da Caixa Econômica Federal, Rita Serrano, declarou nesta quarta (27) que a discussão sobre uma eventual saída do posto é respondida com "muito trabalho". "Desde que assumi, a única orientação que o presidente Lula me deu até então é para continuar trabalhando. O número que demos hoje mostra o resultado desse trabalho, que é da Caixa, mas orientado pelo governo federal. A Caixa, na última sexta, atingiu a marca histórica de carteira de R$ 700 bilhões em habitação. Então, todo esse debate é respondido com trabalho", afirmou, quando questionada se sentia a pressão para deixar o cargo.

Na segunda-feira (25), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que possíveis mudanças na presidência da Caixa, para dar mais espaço ao centrão no governo, não devem ocorrer "por enquanto". Os partidos que compõem o grupo têm cobrado maior presença em ministérios e órgãos públicos de maior visibilidade a fim de garantir governabilidade a Lula em votações no Congresso Nacional.

• Compartilhe esta notícia no WhatsApp

• Compartilhe esta notícia no Telegram


A pressão levou o presidente a trocar titulares em duas pastas, no início do mês. Os deputados federais André Fufuca (PP-MA) e Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) agora são, respectivamente, ministros do Esporte e de Portos e Aeroportos.

"Por enquanto não estou disposto a mexer em nada. Estou disposto a terminar o ano bem", declarou, quando questionado sobre mudanças na presidência do banco.

Mais cedo, também nesta quarta-feira (27), o deputado José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara, declarou que a decisão é de Lula. "A Caixa quem decide é o presidente, não somos nós [parlamentares]. É um banco público, que tem responsabilidades com o país e o mercado. A decisão não pode ser a toque de caixa", defendeu.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.