Presidente da CEB deve permanecer no cargo na próxima gestão de Ibaneis
Um dos responsáveis pela privatização do setor de distribuição da companhia, Edison Garcia é nome de confiança do governador
Brasília|Luiz Calcagno, do R7, em Brasília
![Presidente da CEB, Edison Garcia permanecerá à frente da empresa em 2023](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/LZZ7MQ3T7VPLBIBFJ7ELEDPG2E.jpg?auth=9fc11f7f9cb1f1a108ffb76a502bc9dd57226c1c9ea9cca4525f59d827e1c7da&width=770&height=419)
O presidente da CEB (Companhia Energética de Brasília), Edison Garcia, está entre os nomes que permanecerão no cargo na próxima gestão do Governo do Distrito Federal. Reeleito em primeiro turno, o governador Ibaneis Rocha (MDB) está fazendo uma avaliação para definir quais secretários e presidentes de empresas públicas ficarão e quais sairão.
Ibaneis montou uma equipe de transição para o próprio governo, para avaliar erros e acertos e também porque enfrenta uma realidade política diferente de quando assumiu o Executivo local, em 2019. O governador será reconduzido ao cargo com uma base de apoio maior e uma CLDF (Câmara Legislativa do Distrito Federal) com 50% de renovação.
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Edison Garcia é um dos principais responsáveis pela privatização do setor de distribuição da CEB, explorada atualmente pela Neoenergia. A venda foi fechada em 4 de dezembro de 2020, por aproximadamente R$ 2,5 bilhões, cerca de R$ 1,1 bilhão a mais que o previsto. A empresa pública continuou a existir, com funções como cuidar da iluminação pública e fazer a geração da energia elétrica.
Antes da privatização, a empresa tinha uma dívida de aproximadamente R$ 1 bilhão e vinha dando despesas para os cofres do governo para manter as operações.