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R7 Brasília

Presidente da Febraban diz que governo Lula tem compromisso com equilíbrio fiscal

Isaac Sidney relatou que pediu ao presidente a criação de grupo de trabalho para debater a questão do crédito no país

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

Febraban diz que governo tem compromisso com contas públicas Paulo Pinto/Agencia Brasil - 29.04.2024

O presidente-executivo da Febraban, Isaac Sidney, disse nesta quarta-feira (16) que a entidade percebe “firme compromisso do governo em avançar na busca efetiva com equilíbrio fiscal, para que as despesas possam não só caber dentro do orçamento, mas se equilibrar”.

A declaração foi feita após uma reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e representantes e dirigentes de bancos privados. O encontro no Palácio do Planalto, em Brasília, foi realizado para discutir os cenários econômicos do país.

Segundo Sidney, os representantes Febraban (Federação Brasileira de Bancos) disseram a Lula “que é fundamental dissipar os ruídos, as incertezas. O Brasil atravessa um momento de conjuntura econômica positivo, bastante favorável”, afirmou.

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Além de Isaac Sidney, participaram do encontro outros representantes da Febraban, como Luiz Carlos Trabuco (presidente do conselho), além de dirigentes de bancos privados, como Itaú, Bradesco, BTG e Santander. A reunião teve quase duras horas de duração e contou também com a presença do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.


Sidney destacou que a conversa com Lula foi “cordial” e “proveitosa”. Ele relatou que pediu a criação de um grupo de trabalho para debater a redução do custo de crédito no Brasil, no contexto do Conselhão (Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável), organizado pelo Ministério das Relações Institucionais.

Durante conversa com jornalistas, o Sidney relatou que é momento de aproveitar a janela econômica, com a inflação controlada, para realizar uma reforma estrutural. O executivo, porém, não deu mais detalhes sobre a medida e refutou críticas. “Aos bancos não interessa termos taxas de juros elevadas. É maior risco de inadimplência. Nós queremos um ambiente sadio. Os bancos não buscam taxas de juros maiores”.

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