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Presidente da Petrobras diz que discutiu plano estratégico com Lula

Jean Paul Prates tem sido pressionado a reduzir os preços dos combustíveis; encontro teve participação de ministros do governo

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, com Renata Varandas, da Record

Prates se reuniu com Lula e ministros
Prates se reuniu com Lula e ministros

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse que discutiu as diretrizes gerais do plano estratégico da estatal em reunião realizada com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no Palácio do Planalto, em Brasília. O titular da empresa tem sido pressionado por integrantes do governo a reduzir os preços dos combustíveis diante da queda do valor do produto no mercado externo.

"Reunião positivíssima. Isso não é pedido [baixar o preço do combustível]. Essa coisa não funciona assim. Estamos praticando, seguramos um tempo com estabilidade ao longo do período de muita oscilação. Vamos discutir isso. Amanhã, a gente volta a discutir outros assuntos para fechar o plano estratégico. Estamos na reta final para fechar o plano estratégico, então é natural que venha conversar sobre as diretrizes gerais e aprovar na quinta-feira", disse Prates.

A reunião ocorreu nessa terça-feira (21) e contou com a participação dos ministros Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda) e Alexandre Silveira (Minas e Energia). Integrantes do governo têm conversado sobre uma possível substituição do presidente da Petrobras. Eles estariam descontentes com os rumos da empresa e, além disso, a relação do executivo com membros do alto escalão da gestão federal estaria ruim, disseram fontes com conhecimento do assunto. Lula também não estaria satisfeito com a atuação do presidente da estatal. 

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No plano estratégico da Petrobras, Lula quer mais contratações no Brasil para a construção de embarcações que serão usadas pela companhia, para que a empresa colabore com uma maior geração de empregos no país. Além disso, o presidente defende que a estatal retome antes obras do setor de fertilizantes, produto que o Brasil tem ampla dependência de importações, embora seja uma potência agrícola.


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A questão sobre os preços de combustíveis também tem gerado alguma tensão na relação de Prates com o governo. No final de semana, o executivo afirmou que a Petrobras avançou com uma nova estratégia comercial que prioriza o não repasse da volatilidade do mercado internacional do petróleo.

Em determinado momento de uma publicação nas redes sociais, Prates destacou que, "para que o MME (Ministério de Minas e Energia), órgão da União, possa orientar a Petrobras a baixar os preços de combustíveis diretamente, será necessário seguir a Lei 13.303/16 e o Estatuto Social (art. 3º, parágrafo 4º e seguintes)". Ele citou que, pelas regras, para a União determinar preços mais baixos da Petrobras, uma série de medidas deveriam ser tomadas.

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