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R7 Brasília

Lula presta solidariedade à população do RS e reforça compromisso do governo

Primeiro-ministro do Japão também manifestou apoio ao povo gaúcho; estado registra 37 mortos e 74 desaparecidos

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

Rio Grande Do Sul registra ao menos 29 mortos e 60 desaparecidos após chuvas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a prestar solidariedade ao Rio Grande do Sul, que enfrenta fortes chuvas, e afirmou que não vai deixar faltar recursos ao estado. O petista contou também que o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, prestou apoio ao povo gaúcho durante reunião entre os dois nesta sexta-feira (3), no Palácio do Planalto, em Brasília. Segundo informações do Governo do Rio Grande do Sul, os temporais deixaram, até o momento, 37 mortos, 23 mil desalojados e 74 desaparecidos.

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“As primeiras palavras de Kishida foram de solidariedade ao povo do Rio Grande do Sul, que está sendo vítima de uma das maiores enchentes que nós temos conhecimento. Nunca antes na história do Brasil tinha havido uma quantidade de chuva num único local. Só para ter ideia, já são 235 municípios afetados pela corrente da água e pela chuva, isso é metade do estado”, disse Lula.

“Bem, todo mundo sabe que eu estive no lugar ontem. A gente não conseguia enxergar quase que um palmo à sua frente, muita neblina. Fomos com vários ministros, não só para prestar solidariedade, mas para assumir compromisso público de que o governo federal não deixará faltar nenhum apoio para recuperar os estragos que a chuva está causando no estado”, completou.

Em entrevista à RecordNews nesta sexta-feira (3), o secretário de Desenvolvimento Social do Rio Grande do Sul, Beto Fantinel, pediu às pessoas que vivem nas cidades atingidas pelas chuvas que não retornem para suas casas. Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), há previsão de mais chuva para os próximos dias.


Enem dos Concursos

Como mostrou o R7, o governo federal avalia adiar o Concurso Público Nacional Unificado no Rio Grande do Sul. As provas vão ocorrer neste domingo (5), mas a AGU (Advocacia-Geral da União) entrou na discussão na tentativa de construir uma solução jurídica para a situação. A ministra da Gestão, Esther Dweck, vai falar com jornalistas às 15h para informar a decisão final do governo.

“Nós estamos tentando ver qual é a solução jurídica, segura, para não comprometer nem o resto do Brasil, nem o Rio Grande do Sul”, disse uma fonte do governo. “Existe a questão da segurança do sigilo das provas, que já estão nos estados. Imagina adiar o concurso e ficar uma semana com as provas espalhadas pelo Brasil? É um risco ao concurso. As provas já estão nos estados”, completou.


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