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Prisão preventiva de Bolsonaro gera mais menções nas redes do que julgamento, aponta Quaest

Levantamento foi feito até as 14h, antes da divulgação do vídeo em que o ex-presidente confessa que danificou tornozeleira

Brasília|Do Estadão Conteúdo

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A prisão preventiva de Jair Bolsonaro gerou 448 mil menções nas redes sociais, alcançando um público estimado de 116 milhões de contas.
  • Dessas menções, 42% foram favoráveis a Bolsonaro e 35% desfavoráveis à sua prisão.
  • O levantamento foi realizado até as 14h, antes da divulgação de um vídeo em que Bolsonaro admite ter danificado sua tornozeleira eletrônica.
  • A repercussão da prisão de Bolsonaro superou outros eventos, como o início de seu julgamento pelo STF e uma operação policial no Rio de Janeiro.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Ex-presidente foi preso na manha do último sábado (22) Marcos Corrêa/PR/Arquivo

A prisão preventiva de Jair Bolsonaro, decretada no último sábado (22), lidera uma lista com alguns dos principais acontecimentos políticos do Brasil no ano, segundo informações da Quaest Pesquisa e Consultoria.

O instituto indica que foram feitas 448 mil menções ao tema da prisão do ex-presidente no período, partindo de 128 mil autores, atingindo um “público estimado em 116 milhões de contas”.


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Assim, 42% delas teriam sido feitas com teor negativo à prisão, ou seja favoráveis a Bolsonaro neste contexto, e 35% com teor positivo à prisão, ou seja, desfavoráveis a Bolsonaro.

O levantamento foi feito até as 14h, antes da divulgação do vídeo em que Bolsonaro confessa que danificou tornozeleira eletrônica com um “ferro quente”.


Menções por hora

O estudo coloca a prisão preventiva de Bolsonaro como líder em menções feitas por hora em um comparativo com outros momentos marcantes do noticiário brasileiro no ano, levando em conta apenas o período de oito horas entre as 6h e as 14h do último sábado (22).

Na segunda colocação vem parte do 1º dia de julgamento de Bolsonaro pelo STF, em 2 de setembro.


Na ocasião, houve duas sessões, a primeira que estava marcada das 9h às 12h, e a outra das 14h às 19h. Uma medição feita às 16h30, antes do fim da segunda sessão, mas englobando o período desde a 0h daquele dia, indicou 44 mil menções ao tema por hora.

Segundo a Quaest, a megaoperação policial contra o crime organizado no Rio de Janeiro, em 28 de outubro, que resultou na morte de 122 pessoas, incluindo cinco policiais teve repercussão menor. Uma medição feita às 12h do dia seguinte ao início das operações considerou uma média de 37 menções por hora, englobando o período de 36 horas.


Confira abaixo a tabela divulgada pela Quaest. O número inicial refere-se às menções/hora, e o número entre parênteses ao número total equivalente ao período mencionado pelo Quaest.

  • 56 mil - “Prisão Preventiva de Bolsonaro” (448 mil nas oito horas entre 6h e 14h do dia 22 de novembro)
  • 44 mil - “Julgamento Bolsonaro” (726 mil nas primeiras 16h30 do dia 2 de setembro)
  • 37 mil - “Megaoperação RJ” (1,332 milhões nas 36 horas entre 28 de outubro e as 12h de 29 de outubro)
  • 31 mil - “Aplicação Lei Magnitsky” (2,79 milhões nas 90 horas entre o dia 28 de julho e as 18h do dia 1.º de agosto)
  • 24 mil - “PEC da Blindagem” (1,56 milhão nas 65 horas entre 16 de setembro e as 17h do dia 19 de setembro)
  • 17 mil - “Disputa Governo-Congresso” (5,712 milhões nos 14 dias entre 24 de junho e 8 de julho)
  • 5,5 mil - “Felca - Adultização” (924 mil nos sete dias entre 6 e 13 de agosto)

Metodologia

A metodologia é descrita apenas de maneira breve e sem maiores detalhes, da seguinte forma: “Social Listening: As menções sobre o assunto de interesse foram coletadas das principais redes sociais (Twitter [X], Instagram, Facebook, Reddit, Tumblr, TikTok, Bluesky e YouTube) e site de notícias por API própria da Quaest utilizando operadores booleanos com buscas de palavras chaves relacionadas ao assunto”.

Entre as fontes dos dados, além das plataformas já citadas, constam também Wikipédia e Google.

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