Protesto de manifestantes de esquerda na COP30 deixa seguranças feridos
Grupo levou cartazes e bandeiras para protestar contra exploração de petróleo na Amazônia
Brasília|Do R7, com Reuters
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Um protesto com participação de ativistas na COP30 (30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas) deixou ao menos dois seguranças feridos no início da noite desta terça-feira (11).
Segundo informações preliminares, um trabalhador ficou ferido no rosto. Além disso, uma testemunha viu um agente de segurança ser levado às pressas em uma cadeira de rodas com as mãos no estômago.
Os manifestantes chegaram ao local que abriga a COP30 brandindo cassetetes e tentaram forçar a entrada no espaço. O grupo levou cartazes e bandeiras para protestar contra exploração de petróleo na Amazônia.
O grupo entrou em confronto com a segurança na entrada do local, que foi bloqueada com mesas.
Os manifestantes se dispersaram do local logo após o confronto. Devido à confusão, a equipe de segurança retirou jornalistas e outros trabalhadores do espaço.
Os manifestantes faziam parte de um grupo de centenas que marcharam para o local do evento em Belém nesta terça-feira.
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A ONU (Organização das Nações Unidas) divulgou um comunicado sobre o ocorrido. Segundo a entidade, “as equipes de segurança brasileiras e da ONU tomaram medidas de proteção para garantir a segurança do local, seguindo todos os protocolos de segurança estabelecidos”.
“As autoridades brasileiras e da ONU estão investigando o incidente. O local está totalmente seguro, e as negociações da COP continuam”, afirmou a organização.
Organização de movimento condena protesto
Horas antes da confusão no local da COP30, Belém recebeu a Marcha pela Saúde e Clima, que contou com a participação de instituições nacionais e internacionais, além de entidades da área da saúde e da sociedade civil.
Os organizadores do evento disseram que o “objetivo da marcha foi chamar atenção para os impactos das mudanças climáticas na saúde pública e para a necessidade urgente de políticas que protejam tanto as pessoas quanto o planeta”.
Os responsáveis pela marcha disseram que o ato foi “pacífico, público e previamente comunicado às autoridades competentes”.
Segundo os organizadores, “os atos que ocorreram após a marcha não fazem parte da organização do evento que tratou de saúde e clima”.
Além disso, a organização da marcha disse que “o grupo que se dirigiu à Zona Azul após o fim da marcha não fazia parte da organização ou da articulação oficial do ato, tendo participado de forma independente”.
“A marcha, que se encerrou na Travessa Lomas Valentina com a Duque de Caxias, foi uma expressão legítima, pacífica e organizada de mobilização popular, construída com diálogo, responsabilidade e compromisso coletivo. Reafirmamos nosso respeito às instituições organizadoras da COP30 e o compromisso com uma Amazônia viva, saudável e sustentável para todos.”
O que disse a ONU
No início desta noite, um grupo de manifestantes rompeu as barreiras de segurança na entrada principal da COP, causando ferimentos leves em dois seguranças e danos menores ao local. As equipes de segurança brasileiras e da ONU tomaram medidas de proteção para garantir a segurança do local, seguindo todos os protocolos de segurança estabelecidos. As autoridades brasileiras e da ONU estão investigando o incidente. O local está totalmente seguro, e as negociações da COP continuam.
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