Logo R7.com
RecordPlus
R7 Brasília

PV aciona STF contra derrubada de vetos e aponta afrouxamento do licenciamento ambiental

Partido questiona ampliação de dispensas, redução do controle estatal e riscos a biomas

Brasília|Joice Gonçalves, do R7, em BrasíliaOpens in new window

  • Google News

LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • O PV (Partido Verde) entrou com uma ADI no STF contra a derrubada de vetos à Lei Federal nº 15.190/25, referente ao licenciamento ambiental.
  • A ação questiona a ampliação de dispensas de licenciamento e a licença autodeclaratória, que enfraquecem a proteção ambiental.
  • O partido alerta sobre riscos a biomas sensíveis e critica a redução do controle estatal por órgãos de fiscalização ambiental.
  • A ADI também contesta a diminuição da responsabilidade socioambiental de instituições financeiras e a possibilidade de licenciamento de empreendimentos sem outorga de água.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Entre os pontos questionados estão os riscos a biomas sensíveis, como a Mata Atlântica Fernando Frazão/Agência Brasil - 25/11/2024

O PV (Partido Verde) acionou o STF (Supremo Tribunal Federal) com uma ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) contra a derrubada dos vetos presidenciais à Lei Federal nº 15.190/25, conhecida como marco do licenciamento ambiental.

Na ação, o partido sustenta que a norma promove um enfraquecimento da proteção ambiental ao ampliar hipóteses de dispensa de licenciamento e adotar a licença autodeclaratória como regra. Segundo o PV, o texto repete, em âmbito nacional, a mesma lógica já barrada pelo STF em leis estaduais que flexibilizavam normas ambientais.


Leia mais

Entre os pontos questionados estão os riscos a biomas sensíveis, com destaque para a Mata Atlântica, a exclusão da análise de impactos sobre comunidades indígenas e quilombolas e a redução do papel de órgãos de fiscalização e proteção ambiental. A ação cita o enfraquecimento de instituições como ICMBio, Funai, Iphan e do Ministério da Agricultura.

Sobre a diminuição do controle estatal, o partido afirma que a lei limita a atuação dos órgãos gestores de unidades de conservação à mera ciência prévia de empreendimentos potencialmente impactantes. Para o PV, essa mudança viola o princípio da precaução ao permitir danos ambientais sem avaliação técnica adequada.


A ADI também contesta a redução da responsabilidade socioambiental de bancos e instituições financeiras que operam crédito rural, além da anistia a empreendimentos irregulares que, sem licença ambiental, poderão aderir apenas ao licenciamento corretivo.

Outro ponto questionado é a possibilidade de licenciar empreendimentos sem a exigência prévia de outorga para uso da água.


Na ação, o partido afirma que a norma promove um “rebaixamento estrutural do nível de tutela do meio ambiente” e alerta que a permanência da lei em vigor pode consolidar um modelo incompatível com o Estado de Direito Ambiental previsto na Constituição.

Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da RECORD, no WhatsApp

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.