Funcionários do Ministério das Relações Exteriores foram informados de que o estado de saúde dos brasileiros feridos em um ataque no Líbano é estável. Como mostrou o R7, a equipe do Itamaraty dialoga frequentemente com a equipe médica responsável pelas vítimas, internadas no Hospital Libanês Italiano, em Tiro, no sul do país.No último sábado (1º), três brasileiros ficaram gravemente feridos após um suposto ataque a bombas de Israel contra o Líbano em retaliação ao grupo terrorista Hezbollah devido à derrubada de um drone israelense. O Hezbollah teria reivindicado a autoria do incidente. Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram o momento em que um suposto drone israelense modelo Hermes 900 foi derrubado.Segundo informações, as vítimas são uma mulher de 30 anos e seus dois filhos — uma menina de 10 anos e um menino, de 9. Desde o episódio, o Itamaraty mantém contato com o governo libanês e com a equipe médica. Uma das sugestões avaliadas anteriormente era de um possível retorno ao país dos brasileiros. No momento, ainda não há decisão sobre a medida.O hospital em que se encontra a família de brasileiros é um dos signatários da ONU (Organização das Nações Unidas).Em nota, o Itamaraty condenou o bombardeio e informou que a Embaixada do Brasil em Beirute está em contato com os familiares e com a equipe médica para prestar apoio consular.“O Governo brasileiro manifesta sua indignação e condena o bombardeio de ontem, dia 1°, em Saddikine, no Sul do Líbano. O episódio ocorreu no contexto de ataques das forças armadas israelenses no Sul do Líbano e do Hezbollah no Norte de Israel. Desde o início do conflito entre Israel e Palestina, a Embaixada em Beirute monitora e mantém contato regular com os brasileiros residentes no Sul do Líbano”, diz a nota do MRE (Ministério das Relações Exteriores).No comunicado, o Itamaraty afirma que o Brasil pede às partes envolvidas nas hostilidades a cessar o conflito e exige “respeito aos direitos humanos e ao direito humanitário, de forma que se previna o alastramento do conflito em Gaza e se evitem novas vítimas civis inocentes”.