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Record TV Brasília lança campanha 'Feminicídio. Para toda vida, respeito!' nesta quinta; veja vídeo

Iniciativa visa conscientizar as pessoas sobre urgência de combater esse tipo de crime que, neste ano, até então, fez 26 vítimas no DF

Brasília|Do R7, em Brasília

Em 2023, até agora, o Distrito Federal soma 26 vítimas
Em 2023, até agora, o Distrito Federal soma 26 vítimas

A Record TV Brasília lançou, nesta quinta-feira (14), a campanha "Feminicídio. Para toda vida, respeito!", contra o feminicídio e a violência contra a mulher. A iniciativa tem o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a urgência de combater esse tipo de crime, que, neste ano, até agora, fez 26 vítimas no Distrito Federal (veja os números abaixo). O evento de lançamento da iniciativa contou com a presença de autoridades, empresários e personalidades.

A vice-governadora do DF, Celina Leão, afirmou que o posicionamento da Record TV é um "exemplo" e elogiou o trabalho da emissora. Celina afirmou que "a violência contra a mulher não começa com o feminicídio". "É um crime familiar que muitas vezes acontece em um ambiente que a polícia não consegue monitorar", explica.

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A campanha será veiculada na programação da TV, de rádios, jornais impressos, portais, redes sociais e mídias do exterior entre os dias 14 e 30 de setembro. Além disso, o jornalismo da Record TV Brasília fará uma série de reportagens sobre o tema, e o PortalR7 está preparando um editorial especial dedicado à questão de maneira mais abrangente.

A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, afirma que a violência contra a mulher não é uma pauta apenas da pasta, e sim de "toda a sociedade". Ela afirma que o assunto é um "convite a todos" e que o Governo do Distrito Federal está "trabalhando e colocando o homem para refletir junto com a gente".


Já o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, acredita que a campanha é "um momento onde a gente vê o engajamento da iniciativa privada". Avelar diz que o feminicídio e a violência contra a mulher são pautas que requerem união da sociedade brasileira. "Sem a mudança cultural, sem o apoio da imprensa, sem essa cumplicidade de trabalharmos juntos para trazer uma mudança, fica difícil", completa.

2023 é o segundo ano com mais registros

Dados da Secretaria de Segurança Pública mostram que, desde a criação da Lei do Feminicídio, em 2015, até 21 de agosto de 2023, 174 mulheres foram vítimas desse tipo de crime. O ano de 2019 foi o que registrou mais ocorrências: 28. Com 26 casos, 2023 já é o segundo ano com mais casos.


A cada quatro crimes, três acontecem no interior das casas (74%), e o ciúme é a principal motivação em 63% das ocorrências registradas pela pasta. Além disso, duas de cada três vítimas (66,7%) sofreram algum tipo de violência anterior ao feminicídio.

As regiões administrativas com mais registros, desde 2015, são:

• Ceilândia (25);

• Samambaia (17); e

• Santa Maria (15).

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