Relatório aponta que presídio feminino do DF está superlotado
Total de detentas no local é de 782, das quais 105 possuem doenças psiquiátricas
Brasília|Do R7, com TV Record Brasília
Uma visita realizada por desembargadores do TJDF (Tribunal de Justiça do distrito Federal) e ministros da Justiça constatou que no Presídio Feminino do Distrito Federal, a Colméia, que faltam recursos humanos e materiais no local, o que dificulta o trabalho de ressocialização das internas. Foi promovida uma conversa reservada com três presidiárias e três agentes penitenciários. A conclusão foi de que a unidade está superlotada.
O relatório gerado pela visita aponta que, atualmente, 782 mulheres estão no local, incluindo as 105 que têm problemas psiquiátricos. A capacidade máxima da unidade é de 504 mulheres. A penitenciária funciona no local desde a década de 1990.
De acordo com o Desembargador George Lopes Leite, o que mais impressionou os visitantes foi a falta dos espaços físicos, principalmente no bloco que abriga as presas provisórias, que ainda aguardam julgamento.
Jovem de 19 anos é encontrada enforcada dentro de cela no Presídio Feminino do DF Uma mulher, que preferiu não se identificar e é irmã de uma das internas disse em entrevista à TV Record Brasília que sempre que a estrutura do local é péssima.
— Em uma só cela, ficam 38 detentas. Esses dias, vi um pombo morto perto da área onde as presas comem.
Em nota, a Secretaria de Segurança afirma que está em andamento uma proposta de ampliação dos presídios do DF, o que inclui a Colméia. A reforma do presídio feminino tem conclusão prevista para o junho do ano que vem. Com a ampliação, o local deve ganhar 600 novas vagas.
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