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Relatório de Derrite sobre PL antifacção ‘preserva avanços’ e endurece penas, diz Motta

Presidente da Câmara também afirmou neste sábado que segurança pública é uma pauta suprapartidária

Brasília|Do Estadão Conteúdo

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Hugo Motta elogia relatório de Guilherme Derrite sobre o PL antifacção, destacando que "preserva avanços" e "endurece penas".
  • Motta defende união entre governo, Congresso e sociedade para garantir segurança pública como uma pauta suprapartidária.
  • Criticas surgiram após anúncio de Derrite como relator do projeto, com líderes da oposição considerando a decisão como desrespeito ao governo Lula.
  • Derrite já publicou seu parecer sobre o PL, que pode ser analisado na Câmara dos Deputados na próxima semana.

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Brasília (DF) 13/08/2025 - O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, durante assinatura da medida provisória (MP) Brasil Soberano., no Palácio do Planalto Foto: CanalGov/Reprodução
Segundo Motta, o Marco Legal de Combate ao Crime Organizado encontrou um ponto de unidade no tema José Cruz/Agência Brasil - 13.8.2025

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou neste sábado (8), que o relatório do deputado Guilherme Derrite (PP-SP) para o projeto de lei antifacção enviado ao Congresso pelo Executivo “preserva avanços” do texto do governo federal e “endurece as penas contra o crime”.

“É hora de colocar todos na mesma mesa: governo, Congresso e sociedade e, com a maturidade que o país exige, trabalhar juntos por um projeto que una o Brasil no que realmente importa: garantir segurança à nossa sociedade”, escreveu o parlamentar em sua conta no X. “Quando o tema é segurança, não há direita nem esquerda, há apenas o dever de proteger”, completou.


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Motta afirmou ainda que segurança pública é uma pauta suprapartidária e que vai conduzir as discussões sobre o congresso, “com respeito ao regimento, mas com a firmeza de quem conhece a urgência das ruas”. O deputado diz acreditar que o Marco Legal de Combate ao Crime Organizado “encontrou um ponto de unidade”.

A declaração ocorre no rescaldo do anúncio, na noite desta sexta 7, de que Derrite - que se licenciou do cargo de secretário de Segurança Pública de São Paulo para relatar projetos sobre o tema na Câmara - também seria relator do PL antifacção, de autoria do governo Lula. O parlamentar já havia recebido a relatoria de um projeto concorrente, o que propõe equiparar facções a organizações terroristas, de autoria do deputado Danilo Forte (União-CE).


O anúncio gerou fortes críticas de governistas. O líder do PT na Câmara dos Deputados afirmou que a escolha de Derrite como relator do projeto como um “desrespeito” ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Também ressaltou que a decisão “beira uma provocação”. Já a ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann, disse que a escolha “contamina o debate com os objetivos eleitoreiros de seu campo político”.

Horas depois do anúncio Derrite já publicou seu parecer sobre o tema, que pode ser analisado na Câmara dos Deputados já na próxima semana.

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