'Resiliente e aguenta a pressão', diz Mourão sobre presidente da Petrobras
Vice afirma que governo busca soluções no Congresso para conter alta de combustíveis, como zerar o PIS/Cofins da gasolina
Brasília|Priscila Mendes, do R7, em Brasília
Após duras críticas do presidente Jair Bolsonaro à política de preços da Petrobras, o vice-presidente Hamilton Mourão afirmou, nesta segunda-feira (14), que o presidente da estatal, general Joaquim Silva e Luna, vai se manter firme diante da pressão para sair do cargo. "Ele é resiliente, sempre foi. Como bom nordestino, ele aguenta a pressão."
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Para conter a alta da gasolina, Mourão ressaltou que o governo está procurando soluções com o Congresso Nacional. Entre elas estão a mudança no cálculo do ICMS sobre o combustível, a questão do fundo de estabilização e até mesmo a redução do PIS/Cofins a zero.
"São soluções que estão sendo buscadas em um momento difícil do mundo. Uma vez solucionada a situação de conflito entre a Rússia e a Ucrânia, a tendência é que o preço volte aos níveis anteriores", defende.
Visita ao Chile
Sobre a viagem para participar da posse do presidente eleito do Chile, Gabriel Boric, Hamilton Mourão disse que a visita foi produtiva. O vice-presidente participou de reuniões com empresários dos dois países para tratar de assuntos bilaterais, como o corredor de ligação com a Ásia, o combate ao narcotráfico e a migração ilegal.
"Ele [Gabriel Boric] é um cara muito novo, mas está consciente da situação que vai enfrentar. É uma mudança radical em termos de fazer política no Chile, como sempre houve uma alternância entre esquerda e direita, com gente mais experiente, vamos dizer assim, ou com mais idade. Um momento novo para o Chile, e acho que a população está entusiasmada", avaliou Mourão.