Restos mortais de assassino Lázaro não foram roubados, diz polícia

A Polícia Civil de Goiás informou na quarta-feira (15), após exame pericial, que os restos mortais do serial killer Lázaro Barbosa de Sousa, que matou quatro pessoas da mesma família no Distrito Federal em 2021, estão intactos, não foram subtraídos nem destruídos. A confirmação ocorre após o túmulo do serial killer ter sido violado no cemitério em Cocalzinho de Goiás, no interior do estado.

Inicialmente, a polícia acreditava que o crânio de Lázaro poderia ter sido levado. No entanto, apenas a sepultura foi violada, em uma escavação.

A viúva de Lázaro, Ellen Vieira, foi ouvida pela corporação nesta quarta. De acordo com o delegado encarregado, Cléber Martins, outros depoimentos serão tomados nos próximos dias. A polícia quer saber quem violou o túmulo e por qual motivo.

Relembre o caso

Em 2021, o criminoso ganhou os holofotes após a chacina de uma família no Distrito Federal. O crime violento deixou mortos em casa o pai e dois filhos, enquanto a mãe, levada por Lázaro, foi torturada, estuprada e também assassinada.

Uma força-tarefa com cerca de 300 policiais foi montada. O cerco a Lázaro incluiu o uso de um drone da Polícia Federal com uma câmera termal, capaz de detectar diferenças de temperatura, cães farejadores especialmente treinados, além de blitz nos veículos que circularam pela região e policiais especialmente treinados em ambiente de caatinga e cerrado.

As buscas por Lázaro ocorreram em junho de 2021. Durante a caça, diversos moradores da região afirmaram ter visto o suspeito.