Réveillon: ministro cobra bom senso de governadores e prefeitos
Gilson Machado, do Turismo, também criticou o passaporte da vacina, documento que comprova imunização contra a Covid-19
Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília
O ministro do Turismo, Gilson Machado, disse nesta segunda-feira (13) que acredita no bom senso de governadores e prefeitos para decidir sobre as festas de fim de ano. "Eu quero assistir de camarote a isso daí, porque o mesmo governo que fechou igrejas e escolas está com a bola na mão para decidir se vai abrir ou não", disse Machado, quando lhe perguntaram se havia alguma recomendação para o Réveillon.
"Eu acredito no bom senso dos governadores e prefeitos. E nós vamos assistir de camarote", acrescentou.
O ministro também criticou a exigência do passaporte da vacina, documento que comprova a imunização contra a Covid-19. "Por exemplo, Pernambuco, o sujeito para entrar no hospital tem que ter o passaporte de vacinação. Isso é justo? O cara está doente, não tem o passaporte, está lascado, e vai precisar ainda do passaporte? Vai ficar de fora do hospital? Isso é justo?", questionou o ministro.
Réveillon cancelado
Pelo menos 14 capitais brasileiras decidiram não fazer a festa de Réveillon na virada de 2021 para 2022. A maior parte delas comunicou a decisão nos últimos dias, em razão do avanço da variante do vírus da Covid-19 surgida na África do Sul, a Ômicron.
A lista inclui 13 capitais, a maioria do Nordeste, e Brasília.
Veja as cidades onde não haverá a festa ou onde foram cancelados os principais eventos (entre eles, os shows):
• Aracaju;
• Belém;
• Belo Horizonte;
• Brasília;
• Campo Grande;
• Curitiba;
• Florianópolis;
• Fortaleza;
• João Pessoa;
• Macapá;
• Palmas;
• Recife;
• São Luís; e
• Teresina.