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Rio de Janeiro tem esquema de segurança reforçada e revistas constantes em evento do G20

Especialista avalia importância da segurança no evento internacional; cerca de 26 mil agentes fazem parte da operação

Brasília|Do R7, em Brasília

G20 tem segurança e revista reforçada Rafa Neddermeyer/Audiovisual G20

O Rio de Janeiro passa por um esquema de segurança reforçado nesta semana devido à realização da cúpula de líderes do G20. Ao todo, cerca de 26 mil agentes atuam na operação, com linhas constantes de revistas. A imprensa cadastrada para cobrir o evento, por exemplo, passa por duas revistas e enfrenta filas para entrar no Centro Internacional de Mídia, no Vivo Rio. Os profissionais não têm acesso direto ao MAM (Museu de Arte Moderna), onde ocorre a cúpula, mas a estrutura de imprensa foi montada na casa de shows, que fica ao lado do museu.

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O acesso ao Vivo Rio é feito apenas por meio dos ônibus oferecidos pela organização do G20. A primeira inspeção é feita no momento de embarque nos veículos, com filas de meia hora. A segunda revista ocorre na entrada do Centro Internacional de Mídia, com espera de até 40 minutos.

Já assessores e seguranças que acompanham as comitivas dos chefes de Estado são inspecionados também são inspecionados, e não entram pelo mesmo lugar que as autoridades.

Para o mestre em Segurança Internacional e Defesa, Márcio Santiago, ouvido pela Record News, a medida é necessária. “Um evento desse quilate engloba vários riscos, várias ameaças em questão de segurança, tanto em preocupação com as diversas autoridades, como chefes de Estado e delegações, quanto em relação à própria segurança dos cidadãos do Rio de Janeiro”, observa.


Santiago pontua que o Brasil já sediou grandes eventos antes, como os Jogos Olímpicos em 2016 e a Copa do Mundo em 2018. “E não tivemos grandes problemas em relação à segurança pública. Mas o G20 tem um espectro muito grande, podemos ter desde atentados terroristas praticados por grupos internacionais, porque temos chefes de estado que são alvos desses grupos, até situação de pessoas das comitivas que podem ser vítimas de roubo ou de sequestro”, explica.

O especialista reforça que é importante garantir a segurança porque o Brasil está na vitrine internacional. “Tudo que acontecer em termos de problema da segurança pública vai ser divulgado no mundo inteiro”, alerta.


Plano de Segurança

Para garantir a segurança, foi elaborado o Plano de Atuação Integrada de Segurança Pública: G20 Brasil 2024, elaborado pela Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, com participação dos entes federais. O plano envolve atuação das forças de segurança federais e estaduais.

O Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, também autorizou o emprego das Forças Armadas para a garantia da Lei e da Ordem (GLO) no período de 14 a 21 de novembro. Os militares atuarão, em articulação com outros órgãos de segurança, para garantir a segurança pública durante a Cúpula de Líderes do G20, que reúne, nos dias 18 e 19 de novembro, os chefes de Estado das principais economias do mundo, no Rio de Janeiro.

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