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Sanções a Moraes e tarifaço devem impulsionar manifestações pelo Brasil

Oposição convoca atos para o domingo (3) nas capitais dos estados, em apoio a Bolsonaro e pela anistia aos presos do 8 de janeiro

Brasília|Rute Moraes, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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RESUMO DA NOTÍCIA

  • Manifestações convocadas pela direita ocorrerão no domingo (3) em várias capitais do Brasil.
  • Motivo central inclui sanções do governo dos EUA ao ministro Alexandre de Moraes e apoio a Jair Bolsonaro.
  • Os atos visam o impeachment de Moraes e a anistia dos presos do 8 de janeiro.
  • Parlamentares da oposição intensificam chamadas para os protestos nas redes sociais.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Ex-presidente Bolsonaro (PL) não deve comparecer aos atos, mas será representado por aliados Reprodução - 25.02.2024

As manifestações convocadas pela direita ao redor do Brasil, previstas para acontecer no domingo (3), devem ser impulsionadas pelas sanções do governo dos EUA ao Brasil, que foram concretizadas na quarta-feira (30).

O ato está sendo convocado por lideranças políticas aliadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em apoio ao projeto que anistia os presos pelo 8 de janeiro, e, principalmente, ao ex-mandatário, que deve ser julgado em setembro no processo sobre tentativa de golpe de Estado.


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O processo no qual Bolsonaro tornou-se réu e as medias cautelares impostas a ele foram chamados pelo presidente Donald Trump de “caça às bruxas”, em carta em que anunciou a tarifa de 50% a produtos brasileiros. Na quarta-feira (30), Trump assinou uma norma executiva oficializando a medida, que passará a valer em 6 de agosto.

Outro foco das manifestações, que ocorrerão nas capitais do Brasil, será o impeachment do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, relator do processo sobre a tentativa de golpe. No último dia 18, o ministro determinou que Bolsonaro usasse tornozeleira eletrônica no âmbito do inquérito sobre obstrução de Justiça, no qual o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), um de seus filhos, é o principal investigado.


O ex-presidente, contudo, não deve ir aos atos, mas aliados e governadores devem comparecer.

Nesta semana, Moraes entrou na mira do governo americano. Nessa quarta-feira, o país incluiu o ministro na lista de sancionados da Lei Magnitsky. A medida é uma sanção econômica, que inclui o bloqueio de contas bancárias e de bens em solo norte-americano, além da proibição de entrada no país. É aplicada, em geral, a acusados de corrupção ou de graves violações de direitos humanos.


A oposição comemorou a sanção ao magistrado, que não comentou até o momento a decisão. “Primeiramente, Fora Moraes e Lula. Faltam 03 dias pro 03/08 em todo o Brasil”, escreveu o deputado federal Nikolas Ferreiras (PL-MG) nas redes sociais.

Desde março deste ano, Eduardo Bolsonaro está nos EUA articulando sanções a Moraes. Ele também comemorou a aplicação da Lei Magnitsky e chamou o ministro de “violador de direitos humanos”.


“Pela primeira vez, o arquiteto da censura, da repressão política e da perseguição judicial no Brasil enfrenta consequências concretas — passa agora a integrar a lista infame de violadores de direitos humanos sancionados pelo mundo", escreveu Eduardo.

Parlamentares convocam manifestações

Nas redes sociais, parlamentares de oposição convocam os atos. “Está nas nossas mãos mudar o Brasil. Dia 3 de agosto, vamos todos às ruas e às praças para dizermos não aos abusos de Alexandre de Moraes. Fora Lula e fora Alexandre de Moraes”, disse em vídeo o deputado federal Ubiratan Sanderson (PL-RS).

Outro filho de Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) convocou um ato na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. “Mais do que nunca, o Brasil precisa de cada um de nós!Te convido a lutar pela nossa liberdade”, escreveu.

“A luta pela liberdade e pelo resgate da nossa democracia depende de cada um de nós. Hoje, o que enfrentamos no Brasil estará nos livros de história de amanhã”, disse o senador em vídeo.

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