A Secretaria de Saúde do Distrito Federal criou um programa para melhorar os tratamentos contra a anemia, deficiência de ferro e outras doenças de sangue na capital do país. A medida consta no Diário Oficial desta quinta-feira (2/01) e prevê a criação de uma Câmara Técnica e do PBM (Programa de Gerenciamento do Sangue do Paciente). O PBM é uma abordagem recomendada pela OMS (Organização Mundial de Saúde) para melhorar o cuidado dos pacientes e reduzir o número de transfusões sanguíneas.Um dos objetivos da prática é garantir que haja menos riscos e complicações durante o tratamento. O programa se baseia em três pilares: otimizar os níveis de sangue do paciente; evitar perda de sangue no período de tratamento; e aproveitar a adaptação fisiológica do paciente à anemia.Uma das expectativas é que o programa ajude os pacientes a preservar e fortalecer o próprio suprimento de sangue, para reduzir a necessidade de transfusões e o tempo de internação.O decreto considera, por exemplo, que o sangue é um recurso limitado, obtido exclusivamente por meio de doações voluntárias, e que por isso as doações “não podem ser desperdiçadas ou utilizadas de forma inadequada”.O documento acrescenta que é necessário estabelecer estratégias que promovam o uso racional do sangue e seus hemocomponentes, “com vistas à qualificação do atendimento aos pacientes que dependem de serviços públicos hospitalares e ambulatoriais, minimizando os riscos e maximizando os benefícios inerentes ao procedimento transfusional”.A Câmara Técnica será responsável por implementar e monitorar o programa, assim como desenvolver protocolos clínicos para garantir a eficiência da iniciativa e será coordenada pela Fundação Hemocentro de Brasília. A medida prevê: