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Secretário de Estado americano diz que EUA discordam profundamente de fala de Lula sobre Gaza

Antony Binken disse que os EUA e o Brasil têm visões diferentes em certos aspectos, mas buscam objetivos em comum

Brasília|Carlos Eduardo Bafutto, do R7, em Brasília

Blinken diz que EUA discordam de cometário de Lula
Blinken diz que EUA discordam de cometário de Lula Blinken diz que EUA discordam de cometário de Lula (Reprodução / YouTube - US Departament of State)

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, disse nesta quinta-feira (22) que a Casa Branca discorda profundamente dos comentários do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O presidente brasileiro comparou o conflito contra terroristas em Gaza ao Holocausto. 

Em coletiva de imprensa durante o encontro do G20 – que ocorre na Marina da Glória, no Rio de Janeiro – Binken disse que os EUA e o Brasil têm visões diferentes em certos aspectos, mas buscam objetivos em comum. "Nessa questão em particular, obviamente, a comparação de Gaza com Holocausto, nós [os EUA] discordamos profundamente," disse o secretário.

Blinken e Lula se encontraram na quarta-feira (21) em Brasília. Durante a reunião, o secretário de Estado dos EUA disse a Lula que seu país discorda dos comentários do presidente brasileiro.

Nesta quinta-feira, Blinken destacou, contudo, que o presidente americano, Joe Biden, e Lula, têm objetivos em comum. "Estamos juntos nos objetivos comuns de resgatar reféns, conseguir um cessar-fogo estendido, ter mais ajuda humanitária e pôr fim ao conflito", disse o secretário de Estado norte-americano. 

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A declaração de Lula comparando o conflito em Gaza ao Holocausto foi dada durante entrevista coletiva realizada no último domingo (18), depois da participação do presidente na 37ª Cúpula de Chefes de Estado e Governo da União Africana, em Adis Abeba, capital da Etiópia. “O que está acontecendo na Faixa de Gaza, com o povo palestino, não existiu em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu. Quando Hitler decidiu matar os judeus”, afirmou o petista na ocasião.

O secretário norte-americano enfatizou o apoio norte-americano à presidência do Brasil no G20 e a parceria Brasil-EUA pelos direitos dos trabalhadores, além do suporte à cooperação na transição para a energia limpa e às comemorações do bicentenário das relações diplomáticas entre o Brasil e os EUA. No entanto, como previsto, a repercussão negativa das falas de Lula entraram na pauta da reunião.

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