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R7 Brasília

Sem consenso sobre relatório, comissão adia votação da MP do Minha Casa, Minha Vida

A medida provisória deve ser analisada nos plenários da Câmara e do Senado antes de 15 de junho, caso contrário perderá a validade

Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília

Unidades do Minha Casa Minha Vida em Santa Cruz, zona oeste do Rio
Unidades do Minha Casa Minha Vida em Santa Cruz, zona oeste do Rio

A medida provisória (MP) que determinou a volta do programa Minha Casa Minha Vida teve a discussão adiada na comissão mista que analisa o tema. A votação do relatório estava prevista esta quarta-feira (31), mas deve ficar para quinta (1º). Criado em 2009, o programa volta com mudanças. A principal delas é o retorno da Faixa 1, que atende famílias de menor renda. Para não perder a validade, o texto precisa ser analisado nos plenários da Câmara e do Senado antes de 15 de junho.

A MP incluiu a melhoria habitacional entre os objetivos da nova versão do Minha Casa Minha Vida, mas o relator, o deputado Fernando Marangoni (União-SP), disse que isso poderá ser mais detalhado no texto a ser apresentado.

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"O déficit qualitativo é três vezes maior do que o déficit quantitativo. Não tem como a gente hoje não contemplar no texto da medida provisória as melhorias habitacionais. Seria fechar o olho, talvez, para o problema mais grave que temos hoje, que são os domicílios rústicos, improvisados", disse.

Antes de apresentar o relatório, Marangoni se reuniu com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para fazer os últimos ajustes no texto. No entanto, os parlamentares da comissão pediram mais tempo para a análise do texto final.


A sessão de votação do relatório ficou marcada para quinta-feira (1º), às 11h. Os parlamentares poderão votar remotamente.

Quem pode participar do Minha Casa Minha Vida

Para serem atendidas pelo programa, as famílias selecionadas precisam preencher alguns requisitos sociais e de renda, além de não possuir imóvel em seu nome. De acordo com o Ministério das Cidades, o programa atende famílias com renda mensal de até R$ 8.000 e famílias de áreas rurais com renda bruta anual de até R$ 96 mil.


Esse valor não leva em conta benefícios temporários, assistenciais nem previdenciários, como auxílio-doença, auxílio-acidente, seguro-desemprego, Benefício de Prestação Continuada (BPC) e Bolsa Família.

Entre as regras do Minha Casa Minha Vida está a que determina que o título das propriedades seja prioritariamente entregue a mulheres. Além disso, o programa é voltado para famílias que tenham pessoas com deficiência, idosos, crianças e adolescentes; que estejam em situação de risco e vulnerabilidade ou em áreas em situação de emergência ou calamidade; que estejam em situação de rua; ou em deslocamento involuntário por causa de obras públicas federais.

Confira as faixas de renda atendidas pelo programa Minha Casa Minha Vida:

Faixa Urbano 1 – Renda bruta familiar mensal passa para R$ 2.640;

Faixa Urbano 2 – Renda bruta familiar mensal passa de R$ 2.000,01 a R$ 4.000 para R$ 2.640,01 a R$ 4.400; e

Faixa Urbano 3 – Renda bruta familiar mensal passa de R$ 4.000,01 a R$ 7.000 para R$ 4.400,01 a R$ 8.000.

No caso das famílias residentes em áreas rurais:

Faixa Rural 1 – Renda bruta familiar anual passa de R$ 24.000 para R$ 31.680;

Faixa Rural 2 – Renda bruta familiar anual passa de R$ 24.000,01 a R$ 48.000 para R$ 31.680,01 a R$ 52.800; e

Faixa Rural 3 – Renda bruta familiar anual passa de R$ 48.000,01 a R$ 84.000 para R$ 52.800,01 a R$ 96.000.

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