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Senado adia votação de projeto que regulamenta criptomoedas no país

Medida provisória que ainda não foi votada "trancou" a pauta da Casa e impediu votação do marco regulatório

Brasília|Sarah Teófilo, do R7, em Brasília


Bitcoin é uma criptomoeda (dinheiro eletrônico)
Bitcoin é uma criptomoeda (dinheiro eletrônico)

O Senado adiou nesta terça-feira (19) a votação do projeto de lei que regulamenta o mercado de criptomoedas (dinheiro digital). O adiamento se deu devido ao tracamento da pauta do plenário da Casa pela medida provisória que autoriza alunos que fizeram o ensino médio em escolas particulares, sem bolsa, a acessarem o Prouni (Programa Universidade para Todos). Se uma MP não é aprovada no prazo de 45 dias, a pauta da Casa legislativa fica trancada, ou seja, os parlamentares ficam impedidos de votar outro projeto.

O relator do projeto das criptomoedas, senador Irajá (PSD-TO), leu nesta terça-feira (19) o relatório que traz mudanças ao projeto do senador Flávio Arns (Podemos-PR). "A regulamentação das criptomoedas é uma realidade não só no mundo, é uma realidade aqui no Brasil. Só no ano de 2010, movimentou algo em torno de R$100 bilhões em compra e venda de criptoativos aqui no nosso país. No ano de 2021, o ano passado, [esse mercado] movimentou R$215 bilhões. Mais do que dobrou o volume de negócios nas transações em criptoativos aqui no nosso país", afirmou Irajá.

O senador frisou a necessidade de se regulamentar o uso das criptomoedas, tendo em vista que elas já são utilizadas pelo mercado. "Não podemos fazer de conta que ela não participa do dia a dia das pessoas. Os criptoativos são utilizados como método de pagamento, além de serem também uma forma de investir e aplicar os seus recursos. Muitas empresas já adotam os criptoativos como forma de pagamento", ressaltou.

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O projeto prevê que o Executivo terá de acompanhar as operações relativas às criptomoedas, definindo diretrizes para a regulamentação. Determina também que a União defina um ou mais órgãos de normatização e fiscalização. A matéria seguirá para análise da Câmara, se for aprovada pelos senadores.

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