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Senado aumenta o número de mulheres em cargos de chefia

Elas passaram a ocupar 32% dos postos depois da implementação de plano para combater assédio, machismo, racismo e homofobia

Brasília|Yuri Achcar, da Record TV

Palácio do Congresso Nacional, em Brasília
Palácio do Congresso Nacional, em Brasília Palácio do Congresso Nacional, em Brasília

O número de mulheres em cargos de comando (chefia, coordenação e alta assessoria) no Senado saltou de 12% para 32% desde a criação do Plano de Equidade de Gênero e Raça, há dois anos.

No período, foram 81 casos suspeitos de assédio sexual ou moral investigados pela Polícia do Senado. As mulheres são as principais vítimas, mas, desde a implementação do plano, o número caiu. Eram 77% das vítimas em 2019. No ano passado, o número caiu para 57%. 

Considerado um sucesso, o projeto foi ampliado e relançado nesta sexta-feira (22), com metas para os próximos 30 meses. Entre elas, a criação de programas de combate aos preconceitos estruturais presentes na sociedade em geral, como o machismo, o racismo e a homofobia.

A senadora Leila Barros (Cidadania-DF), procuradora especial da Mulher no Senado, participou do lançamento da segunda edição do plano. "Durante parte substantiva da história independente do nosso país, a grande maioria de mulheres, negros e indígenas foi governada por minorias que decidiram seu lugar sobre todos os temas", destacou a senadora.

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O plano é o único do tipo na administração pública, mas pode ser "copiado" por parceiros que queiram implementar práticas como monitoramento e acompanhamento de casos de assédio moral ou sexual, promoção de ações de respeito à diversidade e, ainda, de combate à gordofobia.

O trabalho é estendido aos funcionários terceirizados que prestam serviço na Casa, que não podem ser demitidos por denunciar um caso de assédio, por exemplo, e também aos estagiários, que contam com atividades de conscientização, como destaca a diretora-geral do Senado, Ilana Trombka.

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"[Os estagiários] são um grupo que aparece na pesquisa de clima organizacional como reconhecendo que o Senado é um ambiente livre de assédios. Porque ele se sente protegido e recebe toda a orientação quando entra no Senado sobre como fazer denúncias, quais são os direitos e o que se espera da conduta no ambiente de trabalho", ressalta Ilana.

O combate ao racismo é outra preocupação do novo plano, que prevê o lançamento, no Dia da Consciência Negra (20 de novembro), do Observatório de Equidade no Congresso Nacional e também nas assembleias legislativas. 

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