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R7 Brasília

Senador cobra força-tarefa do TSE para barrar avanço de facções criminosas em eleições

Plínio Valério quer que o TSE integre no grupo o Centro Integrado de Enfrentamento à Desinformação e Defesa da Democracia

Brasília|Do R7

Senador cobra força-tarefa do TSE para barrar avanço de facções criminosas em eleições Fábio Pozzebom/Agência Brasil

O senador Plínio Valério (PSDB-AM) pediu que a presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministra Cármen Lúcia, crie uma força-tarefa integrada para monitorar e impedir o avanço e o impacto das facções criminosas, como o Comando Vermelho e o PCC (Primeiro Comando da Capital) nas eleições municipais de 2024. O ofício será enviado nesta terça-feira (1°).

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Em nota enviada à imprensa, o senador cobrou que a ministra integre na força-tarefa o CIEDDE (Centro Integrado de Enfrentamento à Desinformação e Defesa da Democracia). Inaugurado pelo então presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, em março deste ano, o centro unifica, de forma coordenada, a atuação da Justiça Eleitoral com os Poderes, os órgãos da República e as instituições.

O parlamentar disse que o CIEDDE deveria ser usado para combate ao crime organizado em vez de “espionar e perseguir adversários”.

Valério mencionou ainda uma reportagem do jornal O Globo, que mostrou alguns candidatos em Manaus, capital do Amazonas, estão reféns do Comando Vermelho. As facções estariam impedindo e apoiando candidatos, impedindo pedidos de voto e determinando a remoção de propaganda de alguns candidatos.


“Isso é extremamente assustador e mostra que se não houver providências enérgicas para monitorar e barrar o avanço das facções sobre as candidaturas, vamos caminhar para a criação de um narcoestado como a Venezuela onde os criminosos já chegaram as mais altas instâncias de poder”, observou o senador.

“Ao invés de ficar monitorando redes sociais e censurando adversários, ou decidindo sobre a palavra mãe nas certidões de nascimento, os ministros do TSE e STF [Supremo Tribunal Federal] deveriam se preocupar com o que atinge de morte a legitimidade de nossa representação e a verdadeira democracia. Espero que não seja tarde demais”, concluiu.

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